Residência dos Gael

Grande estrutura divida em dois solares rodeados por jardins onde reside a família real de Selariel, a família Gael

Chroni havia parado diante de uma grande construção. Wang, que o seguia de perto, para a alguns passos de distancia, e olha para a construção, sem conseguir disfarçar seu assombro.

De fato, as familias de Selariel eram deveras ricas. Ele nunca tinha visto nada daquele naipe, nem mesmo em Galender.

Wang: Bom ... acho que agora nós fazemos nossa parte, não é, a ... Machel?
Machel: Sim, Wang - ele responde, com um sorriso maroto nos lábios, sabendo que Wang quase deixava um segredo escapar.

Os dois procuram por uma entrada, por onde poderiam falar com algum responsável.

Chroni olha para a casa, sentindo uma certa decepção

Chroni: é uma pena que uma casa tão bela quanto essa seja habitada por elfos tão... tão... tenta completar Chroni, mas o ódio aumenta cada vez, quando o mesmo chega perto daquela casa, ele não conseguia esquecer de um momento de agonia que passara ao deparar-se com uma Gael em especial, Ania Gael O'Haíra

Denna: irmão, poupe sua saliva fala ela, sem virar o rosto para o irmão, apenas olhando para a casa, seriamente


Tero apenas olha para a linda construção, embora habitada por "demônios", era uma verdadeira obra de arte, podia-se dizer.

Chroni olha para os irmãos, e num sinal de mão ele aponta para uma estrutura dentro da residência dos Gael que pudesse ocultar-los lá, para que não fossem encontrados por um guarda ou mesmo por um Gael, era uma pequena estrutura, uma casa, na verdade. com um grande arbusto em frente a mesma

Chroni: vamos ficar ali, talvez não nos achem lá... diz Chroni, e assim Denna vai até lá, seguida de Tero

Wang e Machel dão a volta na grande residencia, e encontram uma pequena porta nos fundos.
Wang bate à porta, discretamente, ele e Machel fingindo ser o mais humilde o possível.
Alguns minutos depois, um elfo vestido como empregado aparece, e responde em um tom nem um pouco polido.

Elfo: O que querem, maltrapilhos?
Machel: Nós somos muito pobres ... - o efo diz, fingindo um tom choroso - pensamos que poderiamos arranjar um bom trabalho para os Gael, que são tão bondosos e justos com quem precisa ... []
Wang: Sim, senhor ... nós prometemos que trabalhamos com muito afinco, em troca de apenas um lugar para dormir e comida. Por favor, diga que nos ajudará ...

Elfo: Vão procurar outro para incomodar, vagabundos - ele diz, fechando lentamente a portinhola na cara de Wang e de Machel.

Chroni fica agachado entre o arbusto e a casa pequena, ali, juntamente com Denna, também agachada e Tero, sentando mais próximo da casa, ele diz

Chroni: espero que seus amigos estejam bem... fala ele, por precaução, tirando a única besta que trouxera e deixando-a já armada

Dentro da cozinha, um jovem elfo de cabelos ruivos aparece, para identificar a origem do problema.

Trebhor: Mas o que diabos está acontecendo aqui? Meu tio está uma fera, por toda essa barulheira interromper o sono dele ...

Elfo: Meu senhor, me desculpe. Estava lidando com estes dois indigentes que tiveram a ousadia de atrapalhar a reunião de sua tão honrada familia ... - ele diz, indicando Machel e Wang, que ainda estavam no mesmo lugar.

Trebhor dá uma olhada, sem prestar muita atenção, em Wang
Trebhor: (Dispensável) - ele pensa, com certo desdém. Em seguida, ele se volta para Machel. E logo se interessa por sua forma feminina, devorando-a com os olhos - Como pode ter sido tão rude com uma jovem que precisa de ajuda, seu imbecil?? - ele grita para o servinte, que começa a implorar por perdão - minha jovem, eu sinto muito ... venha, tenho certeza que posso arranjar algo muito melhor para você, do que este meu servo rude. (Minha amante, por exemplo ...) - ele gentilmente dá a mão para Machel, e o puxa para dentro, fechando a porta sem dizer mais nada.

Denna ouvia tudo sobre a "conversa" de Trebhor e Machel, a mesma solta um suspiro e desdém, e fala para Chroni

Denna: se ele não fosse tão perverso e desgraçado, poderia ser um grande amigo seu diz, num tom caçoador

Chroni: caramba, eu cheguei a este ponto? diz ele, num sorriso não me compare com essa joça... Trebhor é o tipo de pessoa muito inteligente, no entanto ele pensa muito com... bom, você sabe diz ele, num tom um tanto provocante

Denna: sim, eu percebi... Fao cyffrae yu fala, sorrindo, num tom de chacota na voz


Tradução: Fao cyffrae yu=ele se ferrou

Depois de ter sido "rejeitado", Wang sai da casa, e encontra seus amigos escondidos.

Wang: O plano foi um sucesso ... eu ... acho. - ele diz, coçando a nuca embaraçado - agora que Machel está infiltrado, só precisamos esperar (e rezar aos deuses que fique tudo bem com ele).

Tero assente com a cabeça, ele então aponta um local próximo próximo a Kite para que o mesmo escondesse-se lá

Tero: se tudo acontecer, conseguiremos vitais informações... que Dainn proteja Machel... fala, suspirando

Denna: e que ele tome conta de Roinnt também... sabe-se lá quando o pobre garoto vai ser expulso de sua casa de novo...

Cedric observava atentamente os labios de Wang, tentando perceber o que ele estava falando.

Dentro da residencia, Trebhor conduzia Machel pelas mãos.
Trebhor: Posso me atrever a perguntar qual o seu nome, minha bela jovem?

Machel: Meu nome é Saria, meu senhor - ele responde, sorrindo por dentro - espero poder ser muito útil ao meu senhor e a sua familia.

Trebhor: Será, com certeza será. - ele responde, tentando colocar as mãos na cintura da "elfa" [mão boba], que se esquiva rapidamente. - antes disso, precisa de roupas mais adequadas. Estas, cheiram muito a Éomme [desculpa Yuno [???] LOL], vou dar-lhe roupas das nossas empregadas, para ninguém aqui reclamar.

"Saria" [:ahh:]: Muito obrigado, meu senhor ...

Elfinho olha para a residência, ainda oculto com seus irmãos e seus amigos, ele então fala para si

Tero: mas... esse elfo, Trebhor... eu... não conheço muito sobre ele, quando estive aqui ele era mais novo

Denna olha para o irmão, e diz ao mesmo

Denna: ele era filho de Anita, irmã de Irvin, agora vive com Serion... é um metido, esnobe e... libertino, para não dizer outra coisa

Wang: Machel vai saber se aproveitar deste lado "libertino" de Trebhor muito bem. - ele responde, com as bochechas meio avermelhadas e um tom de ciume bem discreto na voz - aposto que o rapaz vai vazar todos os tipos de informações vitais, sem desconfiar do que está fazendo.

Chroni fica atento para qualquer sinal que Machel dê, ele estava muito esperançoso e ao mesmo tempo preocupado com o elfo

Chroni: Machel... não deu nenhum sinal, será que ele está bem?

Tero: tenho certeza que ele está, espere um pouco... sei que ele voltará em breve, ou melhor, ela, no momento...

Trebhor deixou "Saria" sozinha em um dos aposentos para empregadas, que por um leve acaso, parecia um pouco maior do que os outros, junto a uma nada discreta muda de roupas.
Machel simplesmente sorriu ao ver aquele novo conjunto.

Machel: (Duvido que as outras empregadas usem roupas deste tipo, "meu senhor") - ele pensa, olhando para as roupas - (bom, agora, aos negocios)

Ele se senta em uma escrivaninha e começa a escrever um rápido bilhete.
Ao terminar, ele o sela, de um jeito que apenas ele e Wang saberiam como abrir, e o envia, atraves da janela, para que Wang o recebesse.

Em baixo, o bilhete pesa no bolso de Wang
Wang: Recebi algo. - ele diz, colocando a mão no bolso. Ele abre o bilhete, e o lê em voz alta

[lendo]
Caros amigos, me infiltrei com sucesso na casa dos malditos. Em breve, mandarei todas as informações que puder tirar do safado do Trebhor, ou que puder roubar de gavetas, bolsos, ou ouvindo nos corredores.

Chroni olha para Wang com um sorriso, e diz

Chroni: pelo visto, nós conseguimos algum progresso

Wang: Sim - ele responde, guardando o bilhete mais uma vez no bolso - querem que Machel procure por algo especifico?

Tero olha para Wang Lee, sem respostar para dar naquele momento ele vira o rosto para Chroni, indagando-o

Tero: então, o que devemos pedir para que Machel procure?

Chroni: bom... ele pode "capturar" algumas informações na reunião que a família deve estar tendo agora, eles com certeza deixarão escapar alguma informação...

Wang - Certo. - ele aproveita o mesmo papel que Machel usara para mandar sua mensagem, e no verso, escreve o que havia sido pedido por Chroni.
Da mesma forma que Machel, ele manda o bilhete com a nova mensagem, e aguarda.

-na Gael-
Todos da Gael se reuniam no grande salão central, era uma sala belíssima, de tirar o fôlego, os móveis são bem feitos, e bem decorados com jóias e pedras raras. No teto e na parede havia pinturas feitas a mão, na sala havia também diversas esculturas, tão belas e reais, e no centro havia uma mesa com sofás e cadeiras ao redor da mesma, ali, encontrava-se a Gael

Serion: então... aqui estamos todos nós reunidos -fala, num sorriso um elfo alto, de cabelos ruivos lisos que alcançavam até o ombro, repartidos no meio-

Ania: não todos, meu pai, você sabe... -diz uma elfa, igualmente ruiva, , passando de leve os dedos no seu cabelo ruivo- meus tios não estão aqui

Serion: ah... claro, os irmãos de sua mãe... Irvin e Feidh -instintivamente ele soltava um sorriso-


-entrando pela sala, vinha Fóries, um elfo velho, já não tinha quase nenhum cabelo ruivo, os que tinham eram desbotados, sem cor-

Fóries: Móna Gaelacht [Minha Gael, em Yiari], vós sabeis que meus filhos não podem nos visitar com frequência... seus trabalhos -diz, rindo de um jeito um tanto irônico- não os permitem

Elya: ah, por favor, vai dizer que o sarcedote-supremo de Selariel e o próprio rei de Selariel não podem deixar o cargo ou dar "auto-férias" para si mesmos? Por favor...

-se sobrepondo na conversa, fala Angus, um elfo de longos cabelos ruivos-escuros, quase cor de vinho, presos por um rabo de cavalo em sua nuca, fala aos demais-

Angus: será que vocês podem calar a por** de suas bocas e iniciarmos logo o motivo dessa reunião -fala, irritado, o elfo-

Fóries: Olha como fala seu idiota! Imagina se sua mãe estivesse aqui, o que ela diria de você e de seu ato?

Angus: ah... minha mãe, ou sua esposa? Qual das? -diz, olhando para Fóries com desdém do mesmo-

-Fóries olhava para Angus, furioso, mas ele sabia que descutir com ele não valia a pena, ele então senta-se e fala para os demais-

Fóries: em fim, nada mais justo para iniciarmos do que o Regentes das Finâncias de Poetta, Trebhor... -fala ele, olhando para o elfo que se aproximava e sentava-se numa poltrona-

Trebhor: bom, vocês sabem... uma cidade tão grande, uma região tão rica de Selariel, creio que os impostos dessas pessoas possam ser usados... para outros fins –diz, num sorriso, com o tom da voz um tanto irônico- além do que precisamos de dinheiro, e como vocês sabem, dinheiro nunca é demais, especialmente quando se há tantos soldados para se contratar, armas para forjar, ou até mesmo festas para fazer... –diz, arqueando os lábios num sorriso- lembrem-se, a Festa de Clyftul e a Baílead serão nesse anos, dentro tantas outras festas. Na verdade, é direito nosso ficarmos com todo o dinheiro desse povo, eles vivem em nossas terras sob nosso governo, então... –fala ele, esticando-se, e ajeitando-se no sofá de forma desleixada, colocando seus pés sobre a mesa-

Elya: resumindo isso tudo, o que você quer que façamos?

Trebhor: desviar os impostos... –diz, num sorriso sádico-

Chroni assente com a cabeça, e espera ali, ao lado dos irmãos

Chroni: certo... espero que eu esteja certo, tomara que haja mesmo uma reunião

Vestido com a nova roupa das "empregadas" da lindos, Machel ouvia atentamente a tudo que se passava ali, enquanto humildemente os servia, com xícaras de chá.

Por muito pouco, ele não perde o controle ao ver Angus ali, tão bem de vida, enquanto a vida toda dele fora jogada na lama após aquele maldito torneio.

Machel: (Controle-se, Machel ...) - ele pensa, servindo a Angus uma xícara de chá, com um sorriso forçado nos lábios (se matá-lo agora, todo o plano vai por água abaixo ... controle-se!).
Ele se vira, e sente algo deslizar em suas pernas. Era o maldito lindos tentando "medir" o quão bom a nova criada era - (MALDITO! Tire suas mãos imundas de mim! [])

Elya: E esta empregada? De onde ela é? - a elfa pergunta, olhando com nojo para "Saria"
Trebhor: É só meu novo brinquedinho. - ele diz, após Saria sair da sala - não se preocupe com ela, ela ama a nossa família. Dúvido que seria capaz de fazer qualquer coisa contra nós, ou sequer entender o que se passa aqui. De qualquer forma, "titio" Irvin vai adorar essa idéia. Ele ama o ouro acima de tudo, e não desperdiçaria uma chance tão tentadora de ter mais e mais.

Fóries acena positivamente.
Fories: Não vou dizer que tenho orgulho deste traste que é meu filho. Mas, pelo menos, ele aprendeu tudo o que eu tinha a ensinar, e para mim, já está ótimo.

Chroni olha para cima, da estrutura, ele solta um suspiro e fala

Chroni: sabe, essa casa é muito bonita, foi feita por Tersei lindos, logo após a unificação dos 2 reinos... levou mais de 30 anos para ser feita, inicialmente foi feita para ser um local de abrigo para os enfermos... sabe, somente as gerações mais recentes da lindos são... ruins, a lindos era antigamente uma família bondosa e generosa, feita por médicos

Na mansão, Machel rapidamente escrevia um bilhete para Wang, Tero, Denna e Chroni, disfarçado, na cozinha.

Ele envia o bilhete, do mesmo modo de antes, e para que ninguém notasse, se ocupa com algo trivial, cozinhando algo para a maldita familia na sala.

Ao receber o bilhete, Wang o abre prontamente, e lê seu conteudo.

Wang: [lendo] Tenho más noticias. Eles planejam roubar o povo, desviando impostos. Como não ouvi muito do plano, ficarei mais alguns dias para pegar mais informações. Orem à Dainn para que nenhum destes malditos descubra meu disfarce.

Chroni pensa, sentindo uma fúria crescente, ele não imaginava que eles fariam aquilo, no entanto, é algo um tanto previsível vindo na lindos

Chroni: eu não acredito que eles são tão covardes ao ponto de fazerem isso com o povo de Poetta...

Tero olha cabisbaixo, e diz, com um tom de voz de "poucas-esperanças"

Tero: sim... deixemos que Machel descubra mais, assim poderemos saber mais sobre o plano fala, suspirando tristemente

Wang: Esta informação que colhemos (Machel, na verdade) pode se tornar uma arma muito poderosa nas nossas mãos, na nossa luta contra os G.ael [tentando burlar a censura]. Vamos abrir os olhos de seu povo.

Dentro da residência, a reunião continuava, e Machel, como sempre, espiando.
Todos ali olhavam surpresos para o que Trebhor falara, e o mesmo apenas respondia com um sorriso sádico-

Trebhor: exato, Móna Gaelacht, esse povo com tantas riquesas, por que não poderíamos ter um pouco delas?

Elya: e como você sugere que peguemos esse dinheiro? -fala, um tanto desinteressada no assunto-

Trebhor: muito simples, comecemos a desviar os importos de Poetta... não, melhor! De toda região de Tarendia! Quanto a Poetta, peguemos 70% dos impostos para nós... das outras cidades, peguemos metade, primeiro devemos fazer isso para que eles não desconfiem muito

-fala, olhando para cima de um jeito desleixado-

Serion: incrível, isso sim é um bom plano... concordo com o que você fala, essa ralé é rica demais para o meu gosto... e você sabe que, quanto mais ricos... mais poder eles possuem, e os únicos que devem deter o poder somos nós

Ania: falando nisso, poderíamos também aumentar os impostos, o que acha? Mais dinheiro... mais festas... mais... hehe -fala, sem completar a frase num tom perverso na voz-

-Angus olhava aquilo tudo, sentia de certa forma um certo desdém e fala num tom de voz provocante e raivoso para Trebhor-

Angus: você tem certeza que precisamos fazer isso? Não acho justo tirar tanto

Serion: Nossa, Angus, por acaso seu coração amoleceu? -fala, num tom sarcástico-

Angus: só acho que se for para fazer algo, façam algo que sirva para algo, não só para fazerem vocês se libertinarem em festas reais

Roinnt: eu... concordo... -fala a voz de um jovem elfo, não era muito musculoso e não tão alto, seus cabelos eram ruivos, assim como qualquer Gael e atingiam até a altura do ombro, estava sentado, só, numa poltrona, olhando cabisbaixo o tempo todo-

-sua mãe, Elya, olha com seriedade para o mesmo, e num tom ignorante na voz ela fala-

Elya: quem te deu permissão para se intrometer na nossa conversa?

Angus: e quem te deu permissão para falar desse jeito com seu filho? -fala Angus, com um olhar um tanto ameaçador para sua irmã-

-naquele instante momento, Elya para de falar, mas ainda sim olha com desdém, não para Roinnt, mas para Angus-

Angus: em fim, Trebhor, já que iremos desviar e aumentar os impostos, como você imagina a desculpa que iremos dar?

Trebhor: podemos falar qualquer porcaria que esse povo idiota acredita, vamos dizer que aumentaremos os impostos para projetos para auxiliar nosso povo, que usaremos os impostos para ajudar os mais necessitados e para construir novas estruturas para ajudar o povo de Selariel... simples, não?

Angus: sim... bem planejado e bem simples...

-Angus olhava com um sorriso para Trebhor, mas num instante ele virava o rosto para Roinnt, que ainda permanecia cabisbaixo, no entanto Roinnt levantava a cabeça para Angus-

Angus: desculpe... -fala, num tom de voz baixo, para que os outros não ouvissem

Tero olha para Wang, assentindo com a cabeça, ele sabia que havia uma centelha de esperança naquele plano, então, ele fala para Wang

Tero: acredito que sim, meu amigo, trata-se apenas de uma questão de tempo para que a Gael caia

Denna: uma questão de tempo bem grande, não? fala, olhando seriamente para Tero

Tero: sabe quanto tempo levou para que Fariel, ficasse tão grande quanto conhecemos hoje? 2 séculos

Chroni: apesar de que... do jeito que as coisas estão indo, acho que vamos conseguir derrubar-los em bem menos tempo... BEM MENOS fala, rindo após terminar a frase

Wang: Sim, eu também tenho esperanças de que poderemos derrubá-los em menos tempo do que isto, meus amigos. - ele diz, com um tom firme na voz - nós os pegamos em uma situação muito favorável para a nossa causa. E além disso, eu tenho plena confiança nas habilidades de Machel. Vamos esperar.

Alguns segundos se passam. Mais um bilhete.
Wang:
[lendo]
A ganância destes malditos não tem limites. Eles pretendem aumentar os impostos da região de Tarendia, com a desculpa que este dinheiro será usado para beneficiar o povo necessitado. Na realidade, este dinheiro vai ser usado para bancar todas as frivolidades deles. Inclusive, os malditos já possuem uma quantidade exata do quanto devem roubar de cada região.

Tero escuta cada palavra e sente seu ódio crescendo cada vez mais

Tero: esses malditos, não basta só Poetta, agora eles vão querer enganar e roubar toda Tarendia... isso me dá nojo fala Tero, pondo a mão em sua testa, e olhando para baixo, com o ódio crescendo mais e mais

Wang guarda o bilhete no bolso. Suas mãos tremiam levemente, de raiva.
Wang: Eu me impressiono como o povo compra tudo que estes malditos dizem, sem contestar ...

O elfo olha para o alto, vendo o topo da casa, pensativo, ele então fala para os demais

Tero: precisamos mais além dessas informações para "denunciar-los", precisamos de mais... precisamos de um documento ou algo que comprovo seus planos...

subitamente, sua irmã fala, com um sorriso

Denna: e alguém que convença o povo...

Wang apressadamente começa a escrever mais um bilhete para Machel, mais uma vez pedindo por documentos que provem os planos dos ruivos.

Alguns minutos depois, ele recebe a resposta afirmativa = Machel se infiltrara no quarto de Trebhor, e roubara muitas de suas anotações, embora, ele assumira no bilhete, por um "alto preço".
De qualquer forma, o trabalho estava completo, e o elfo voltaria com tudo como prometido.

Wang lê todos os detalhes da carta para Tero e seus irmãos.
Wang: Agora, eu acho que devo ir buscá-lo. - ele diz, colocando o papel no bolso, e se aproximando rapidamente da residencia, usando seu Passo das Sombras.

Ao voltar, Machel estava são e salvo em seus braços, ainda transformado em mulher.
Machel: Trabalho finalizado com sucesso!

Tero olha para Wang, com um sorriso, levantando-se [ele estava sentado] ele fala

Tero: agora, nossa missão está cumprida, vamos, temos que voltar para casa fala Tero, decididamente

Sala de estar. Mais uma vez, os membros da familia Gael estavam reunidos, desta vez, debatendo assuntos particulares da familia e negocios dos que eram associados a eles.

De repente, a porta se abre com estrondo. Um dos espiões, que 'carinhosamente' eram chamados pelos membros da familia como 'informantes", havia acabado de entrar, arfando e suando frio.

Fóries: Ora, mas que ousadia é esta, invadir nosta reunião desta forma, sem sequer bater à porta!

Informarte: Por favor, queira me perdoar, Senhor Fóries, mas tenho noticias urgentes e alarmantes para os senhores! - ele para um segundo, recuperando o folego - os Eomme ... eles divulgaram assuntos particulares de vossa familia em praça publica! E agora, grande parte do povo se revolta contra vós!

Chegando na mansão dos Gael, uma grande multidão já se formava. Muitos, fugindo da confusão que se passava nas ruas, outros apenas atraídos pela curiosidade. Mas todos com algo em comum: queriam saber diretamente de seu líder, o que estava causando toda aquela guerra.

Irvin simplesmente se dirigiu a um local onde todos pudessem ouví-lo. E começou seu ultimo discurso.

Irvin: Cidadãos de Selariel. Vejo no rosto de cada um de vocês que exigem de mim uma explicação para tudo o que está ocorrendo hoje. Pois bem, cá estou para dá-la.
O exercito que aqui está, vindo de um reino vizinho, veio para libertá-los de mim. - o elfo esperou calmamente o murmurio de todos diminuir, e continuou - Sim. Eles vieram libertá-los do seu "líder' que na verdade, sempre se aproveitou e usufruiu de seus bens como sempre o apeteceu. Eu - nós - roubamos seu dinheiro, enganamos a todos vocês por anos. Nunca movemos um dedo sequer em prol do povo. Isso era uma historia da carochinha conevientemente criada para que o povo confiasse em minha familia, e se sentisse protegido. Enfim, nós os enganamos. E eu não sinto o menor remorso por isso.
Mesmo assim, sou obrigado a renunciar. E hoje, deixo o poder.

Ceinwyn cutucou Wang, soltando um suspiro de desaprovação[?].

Ceinwyn: Como esse cara pode ser tão nojento assim?

Wang: O que mais me surpreende - o elfo responde, no mesmo tom, para Ceinwyn - é que o povo acreditava em um ser tão arrogante como este, e acreditava piamente em todas suas palavras ...

Ceinwyn: Sim... espero que agora eles aprendam a não confiar tanto em qualquer um que chegue... esses elfos, ah - Se repreendendo mentalmente - digo... sem ofensas. [LOL]

Wang sorri de leve para Ceinwyn

Wang: Sem ofensas. Mas você tem razão, Ceinwyn. O povo de Selariel precisa apredender a "analisar" melhor os lideres que escolhe.

Muril: Agora, povo de Selariel, é a hora de nós escolhermos quem vai nos governar. Da ultima vez, deixamos que a necessidade fizesse isto por nós, e ela só nós deu um tirano. Agora, não. Estamos livres e conscientes de que precisamos de alguém que realmente pense em nós, e que lidere Selariel com sabedoria e justiça.

[inuted aqui]
Ceinwyn permanece olhando, junto com seus amigos, para o pai de Tero, na expectativa. De alguma forma, depois de tudo que havia acontecido ali, ainda sim, Selariel havia tornado-se um lugar tolerável para a guerreira.

Wang: Agora ... eu acho que nós merecemos um bom descanso, meus amigos. Vamos deixar que o povo de Selariel se erga novamente.

Ceinwyn assente, seguindo Wang para fora daquela casa.