Praça dos Artistas

Uma grande praça, rodeada de bares, lojas e tavernas localizadas ao redor da praça central de Poetta, onde diversos artistas, tais como pintores, músicos, dançarinos, atores e até malabaristas apresentando-se na praça

Ao chegarem na praça, o grupo procurou por um local bem movimentado, onde os presentes em qualquer ponto da praça poderiam ter a oportunidade de ouvir as palavras de Muril, mesmo não podendo vê-lo muito bem.

Machel foi o primeiro a encontrar este lugar, que por acaso, esava ocupado por um elfo que, com uma voz arrastada e entediante, ensinava pintura de paisagem a meia-duzia de elfos que cochilavam ao seus pés.
Sem pensar duas vezes, o elfo ruivo deu um "chega pra lá" em tal professor, guardando seu lugar para assuntos mais urgentes e menos soníferos como pintura de árvores ou frutas.

Muril solta um sorriso para Machel, ele cuidadosamente tira a tela do cavalete que o elfo estava usando [eu acho que ele tava usando] e então ele tira a carta, e chama atenção dos elfos que estavam ali, por se tratar de Muril, muitos elfos se aproximaram curiosos e animados

Muril: elfos de Poetta... por favor, me escutem...

Muril começa a falar para os demais do que a Gael planejava e também do que eles estavam pensando, desviar o dinheiro dos impostos e aumentar os mesmos. Também falou de outros planos que eles tinham planejado, o tom de voz de Muril era absolutamente sincero.
Em seguida, ele pega a carta e coloca-a no cavalete, mostrando tudo que estava escrito, junto com outros papeis escritos pelo próprio Irvin, sua letra e com o selo da Gael

Sasha estava atenta, o arco de ferro firme na mão e os movimentos de ataque passados e repassados em sua mente. Os olhos corriam como loucos pela multidão e além dela. Caso algum guarda da família Gael viesse, estaria pronta. Não importava a confiança da família de Tero: ela ainda não estava confortável, apesar de admirar a ousadia deles.

O povo, que até então escutara as palavras de Muril em silencio, subitamente coimeça a cochichar, incredulos.
Como, eles se perguntavam, os bons Gaels [ bons? ] seriam capazes de fazer isto com o povo que diziam tanto amar e respeitar [até até que a morte os separe?] mas, ao mesmo tempo, as provas estavam todas lá. E mais: como desconfiar de uma figura tão carismatica como Muril Eomme?

Eles não sabiam o que dizer.

Tero olha para todos sentindo uma certa apreensão, ele sabia que aquilo seria quase como um "marco"

Em quanto isso, Muril falava

Muril: será que vocês não entendem? Vocês são como... marionetes para a Gael Muril então afastava-se do cavalete e olhava para os demais, falando acreditem no que quiserem, mas está aí a prova...

Elfa 1: Senhor Muril, nós não temos porque desconfiar de suas palavras, mesmo assim, elas são tão dificeis de se absorver, quase como se fosse um remedio amargo demais. - ela faz uma pausa - mesmo assim, parece que este remédio amargo é a verdade ...

O Elfo olha para a elfa [?] e diz para a mesma com tristes palavras

Muril: as vezes, a verdade é algo difícil de acreditar, tão difícil que as vezes não queremos acreditar nela...

Elfo Random: Então ... os rebeldes sempre estiveram certos! - ele grita, no meio da multidão, que o apoia - os Gael sempre estiveram nos usando, fingindo que queriam nosso bem. No fundo, nós estivemos ... bancando luxos e futilidades, enquanto nós mesmos mal tinhamos o que comer e beber! BASTARDOS [bastardi!]!!!

Muril olha para a multidão e assente com a cabeça, falando

Muril: acreditem no que quiserem, mas o que eu falei é a mais pura verdade! Muril então continua a falar, aumentando o tom de voz eles agiam dessa forma antes mesmo de assumirem o trono de Selariel, agora... cabe a vocês decidirem quem são os verdadeiros justos...

O elfo olha para o grupo, que responde com um sorriso, então eles deixam a praça, com a carta ainda no cavalete. De fato, aquilo foi algo muito impactante para o povo, e o que poderia acontecer depois seria algo incerto

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Ceinwyn e o grupo seguiram pela praça, para chegar na Taverna Frydes.

Machel estava sentado, sozinho em um banco qualquer na praça dos Artistas.
Aquela praça sempre fora seu lugar favorito. O lugar onde, invariavelmente, ele sempre ia para refletir quando estava com problemas. E, mesmo depois de tantos anos, inconscientemente, ele voltara para lá.

Machel: Wang ... seu idiota ... - ele sussurrou para si, acariciando o punho que ainda doia, por ter socado a unica pessoa que amava.

[Voz]: Ei. Esse lugar tá vazio? - subitamente, pergunta uma voz, não muito estranha.
Machel: O que acha? - o elfo pergunta, ironicamente, sem olhar para seu interlocutor.
Homem: Que seja, vou me sentar. - ele diz, sentando-se sem fazer cerimonias. - então ... faz um tempo que não nos vemos, eh?

Curioso, Machel finalmente eleva seus olhos verdes para encarar a pessoa ao lado. E quase tem um choque ao reconhecê-la

Machel: Angus. Como ... tem ... coragem de vir até aqui, depois do que fez?
Angus: Calma, Fheale - ele diz, com desdem - não vim aqui pra brigar. E nem poderia, depois do seu namoradinho ter chutado minha bunda do jeito que fez. Só quero conversar.

O elfo de olhos verdes simplesmente bufou, sem nada dizer.

Angus: Bem - ele retoma a conversa, como se nada tivesse acontecido - eu prometi que iria limpar teu nome.
Machel: Como?
Angus: É, limpar teu nome. Contar a verdade sobre aquela competição. Ou como quer que você queira chamar isso.
Machel: E por que você faria isso? - ele pergunta, com um tom desconfiado na voz.
Angus: Já disse, não? Seu "namoradinho" chutou a minha bunda. E me forçou a dizer isso. Caso contrario, ele me mataria. E eu prezo muito minha vida se quer saber. - ele diz dando de ombros.
Machel: Está falando a verdade, seu Gael safado?
Angus: Claro. Não teria nenhum motivo pra remexer em uma historia velha, a não ser esse. Aliás, ele parecia muito preocupado em garantir que eu iria mesmo cumprir minha parte no acordo ... ficou louco de raiva quando falei mal de você.

Machel: .... Angus. Seu maldito Gael. Você ... acabou de me fazer perceber que fiz a maior burrada da minha vida ...