Floresta de Bhánn

Alguns minutos após Aideros ter se sentado para descansar, um tigre surge do meio das árvores, rugindo baixinho e mostrando suas presas para o elfo que havia acabado de invadir seu territorio.

O animal para a alguns mentros, analisando seu oponente e ao mesmo tempo, tentando intimidá-lo.

Ao ouvir um leve barulho, Aideros para de respirar. Olha em volta sem mexer a cabeça e vê um tigre vindo em sua direção. Precisava segurá-lo para poder pegar a espada, então o elfo viu os galhos de uma árvore acima da cabeça do tigre. O velho apenas murmurou:
- iaculis in collo tigris.
Então, após conseguir um pequeno tempo, Aideros coloca as coisas no chão cuidadosamente para não desarrumar e puxa a espada do Dunmer. Aideros, apesar de velho, ainda tinha uma agilidade boa. Correu até o tigre e levantou a espada, tentando acertar a lateral dele.

- iaculis in collo tigris=agarrem o pescoço do tigre

O grupo adentrara a um certo tempo na terra de Tero, Selariel. mas ainda sim, o elfo não tinha total certeza se estava em sua terra. Até alguns momentos atrás ele estava caminhando com o grupo numa campina [caminhos de Selariel]. Ele temia que tivessem pegado o caminho errado, e não estivessem em Selariel.
Mas pelo visto eles estavam

O grupo chega a uma gigantesca floresta, as árvores eram altas e tinha quase sempre folhas alaranjadas, como se aquela floresta nunca saísse da estação do outono (a aparentemente não saia). Ele já conseguia lembrar-se do seu local, de sua terra. As árvores, as estradas que percorriam a floresta. Subitamente um "flash" surge em sua mente, num momento ele vê o local a noite, e fogo a distância. Dos últimos momentos antes de abandonar sua cidade e dos primeiros da fuga

O elfo deixa derramar algumas lágrimas no chão, e num suspiro ele fala, sorrindo para o restante do grupo

Tero: pessoal... bem vindos a floresta de Bhánn, bem vindos a Selariel

=Post Narrador=

O tigre se debatia contra os galhos que o prendiam, e quando Aideros se aproximou com a espada para atingi-lo, o animal conseguiu se soltar e saltar para o lado, evitando ser atingido por muito pouco.

Ele ruge para o ancião [awesome face] e tenta atingi-lo com uma patada.

Enquanto o grupo adentrava a floresta, um urso se aproxima, não parecendo muito feliz.
Ele se levanta nas patas traseiras e urra, pronto para atacar.

O Tigre se fere na tentativa de dar uma patada, e também no corte lateral no entanto antes mesmo de Aideros atacar (o chute) novamente o tigre recua alguns passos para trás. E fique numa posição de "guarda", para tentar defender qualquer ataque do elfo ancião

O urso é atingido pelo ataque de hakai, sendo derrubado no chão. A intensidade das chamas do punho do rapaz causa uma grande queimadura na area atingida, deixando a a carne do urso exposta.

O animal se levanta novamente, e tenta atingir Hokaro com uma forte patada, que o derrubaria se o atingisse.

Atingido mais uma vez, o urso é arremessado no chão com força, mas sem deixar de fazer um dano razoavel no oponente também.

O animal se debate, as chamas ainda queimavm [oh really] seu pelo.

O elfo se apoia na espada, sorrindo, enquanto murmura:
- apponere crura in terra.
Então, ao ver o tigre preso, o elfo corre e pula e tenta cair montado no tigre.

apponere crura in terra.=Prenda as patas no chão.

Hokaro corria na direção do urso e dava seu ultimo ataque, tirava um pouco do calor do fogo e o seu e acertava uma soco no rosto do animal para matá-lo.

(Usando Hakai nivel 2)

O urso dá seu ultimo rugido, e morre.
[Hokaro + 20 de Exp]

O tigre balança-se, tentando derrubar Aideros de cima do mesmo. Ele estava enfurecido e tentaria o possível para matar o elfo

Aideros deu um soco na lateral do tigre para tentar atordoa-lo. Não queria matar, mas seria obrigado. Com a espada, tentou perfurar a garganta do tigre, tomando cuidado para não perfurar demais e acabar se furando. Se ele se furasse ali, iria doer DEMAIS.

O Tigre tenta escapar, mas acaba sendo furado pela espada de Aideros, ele solta um grito e um jorro de sangue sai de sua garganta, então, o tigre cai no chão. morto

[Aideros + 10 EXP]

Tero olha para o urso caído, e em seguida para Hokaro, dizendo

Tero: boa luta...

Tudo tinha se tornado mais claro, ele agora lembrava-se dos caminhos de sua terra, de como fugiu de Selariel. E infelizmente ele conseguira relembrar-se dos terríveis momentos da fuga, da guerra, e dos horrores da mesma. Mas tentando esquecer o passado e ver o agora, afinal, ele finalmente estava de volta a Selariel, sua terra que não via a tanto tempo

Tero: então, chegamos a Selariel, após tanto tempo... diz, quase para si. Olhando para o céu, num olhar esperançoso

O elfo caiu no chão, sem conseguir sair de baixo do tigre. Ele estava ficando muito velho. E o tigre pesado. Aideros não conseguiu se levantar. Encostou a cabeça e esperou alguém aparecer.

Ceinwyn caminhava com o grupo, mas um pouco afastada na frente. A sua aversão por elfos a deixava mais irritada, já que estava agora em uma terra de elfos, além das lembranças de seu passado que atormentavam cada momento em que desviava os pensamentos da estrada. Alguns passos depois de onde ela estava havia um tigre caído e alguém embaixo. Sem hesitar a guerreira corre até ele, tirando o animal de cima do elfo e o ajudando a ao menos sentar-se.

Ceinwyn: O senhor está bem?

Pergunta ela, reconhecendo a aparência daquele elfo. Ele estava na casa de Tali certa vez, e ela a viu de longe. Ainda que não estivesse à vontade perto daquela raça, esse parecia ser um pouco velho e precisava de ajuda.

Wang desliza as mãos distraidamente por algumas árvores, como se estivesse procurando por algo.
Como não achou o que quer que estivesse procurando, ele relaxa um pouco,e passa apenas a apreciar com calma os arredores.

Wang: Então, chegamos à sua terra, Tero. Esta floresta é muito bela e pacifica. Uma pena que, o mesmo cenario provavelmente nao vá se repetir mais a frente.

O Elfo olha para Wang, com um sorriso

Tero: sim, é um lugar bem pacífico, a floresta de Bhánn ganhou esse nome em homenagem as árvores chamadas "Bhánn". São bem parecidas com bordos, existem em abundância na floresta... Tero olha para o céu, novamente, sentindo uma paz, e uma felicidade como não sentira a muito tempo antes acredite, é bem provável que este cenário repita-se, a floresta de Bhánn é bem grande e circunda toda a área ao redor de Poetta... uma pena que... certas pessoas não estejam aproveitando...

Tero olha para Ceinwyn, sentindo uma pena da garota, ele sabia que a mesma odiava elfos, e sabia que levar para um local cheio de elfos era como uma tortura. Ele se perguntava, na verdade, por que ela aceitara ir para um local como aqueles, se fosse pela amizade, seria um verdadeiro ato de alto sacrifício. Que o elfo admirava, mas ao mesmo tempo preocupava-se com aquilo.
Tentando desviar um pouco o olhar para Ceinwyn, mas não chamar atenção da mesma ou chatear-la, ela estava em Selariel, um local repleto de elfos de Selariel, talvez com o tempo, ela se acostumasse com o local, ou não. Ele não sabia ao certo, mas era provável que sim, ao menos, com o alguns dias ela poderia acalmar-se um pouco mais. Tero vira-se para Wang Lee e comenta com o mesmo, sorrindo

Tero: em breve vamos chegar a Poetta, a minha terra natal... Acredite, mal chegamos a Selariel e você verá o quão diferente é de Mardoc... Poetta é uma cidade linda... minha família mora lá suspira Tero ao menos, devem estar lá...

[ pra prender o francis ]
Ceinwyn ajuda o senhor elfo a levantar, levando-o até o grupo com cuidado.

Ceinwyn: Acredito que o conheçam... Ele parece precisar de ajuda.

Murmura a guerreira, olhando para o lado, sem querer fitar o rosto dos membros do grupo.

Wang: Eu espero que estejam, Tero. Não sei se já disse isso ... mas eu sempre senti um pouco de curiosidade de conhecer sua familia. - o elfo abixa um pouco o tom de voz - uma famila de verdade.

Quando Ceinwyn se aproxima ajudando Aideros, Wang sai de seu devaneio, fingindo que nada havia acontecido.

Wang: Ah, sim precisamos ajudar o Sr. Aideros ...

Ceinwyn "entrega" Aideros para Wang, voltando a caminhar mais a frente, observando a floresta. De certa forma, estava desapontada consigo mesma por ainda não conseguir ficar "normal" em um local com muitos elfos. Era como se tivesse falhado em um teste que praticou por muito tempo. A guerreira preferia ficar quieta enquanto o grupo conversava, já que sua voz parecia não sair completamente quando abria a boca para falar. [ wtf? ]

Surpreendido por Ceinwyn ter "entregue" Aideros sem falar nada, Wang desajeitadamente o segura, em seguida colocando o braço do velho elfo sobre seus ombros, para ajudá-lo a andar.

Wang: Como o senhor está, sr. Aideros?

O elfo agradece a garota. Ela não parecia muito à vontade. Aideros não ligou. Havia visto ela na cabana onde encontrara sua aprendiza. Foi com ela até o resto do grupo. Depois ficou com Wang ali. Aideros sorriu para Sylena, então explicou o que tinha acontecido a todos.
—A velhice tá ficando cada vez pior. Não vai demorar muito, e irei bater as botas, como dizem por aí.
Aideros disse animado. Então, ele se lembrou das suas coisas.
—Ai caramba‼ Deixei minhas coisas lá debaixo da árvore para poder lutar com o tigre.
O elfo tenta se mexer, mas tinha se machucado quando caiu do tigre.

Wang: Obrigado por pegar os pertences de Aideros, Hokaro. - o elfo diz, percebendo que o ancião só tinha olhos para Sylena e ninguem mais. - Então Tero - ele diz, se virando para o amigo - você acha que falta muito até chegarmos à cidade?

O elfo agradece o rapaz. Guarda a espada na bainha que estava ao lado do seu corpo sem perceber e pega o cajado. Então Aideros pensa em uma coisa.
-Rapaz, gostaria de ficar com a armadura?
Disse Aideros ao jovem que carregava as suas coisas.

-- Ficaria agradecido, gostaria de ficar com ela.

Hokaro havia ficado com um sorriso de felicidade de orelha a orelha , parecia ter gostado muito do presente e depois de vesti-la agradecia á Aideros.

-- Obrigado senhor, serei grato a você.

[ tenho uma armadura de elfo negro]

Enquanto caminhava, a guerreira pensava sobre suas opções, mas algo a prendia naquele lugar. A curiosidade de saber quem eram aqueles elfos cujo seu noivo falava era enorme. Na verdade, de certa forma, ela já sabia como seriam esses seres. Se aquele elfo elogiava-os, com certeza, não eram bons. Talvez fossem os mesmos que Tero havia dito, os tais "Dunmers". Ainda sim, queria saber, mesmo que fosse a fazer mal ficar ali. Era uma terra de elfos, e agora com aquelas lembranças na cabeça, seria um tanto difícil descansar por minutos que fossem. Ceinwyn mantia sempre a mão no cabo de sua espada, preparada para tirar caso algo fosse acontecer. Seus nervos estavam a flor da pele e ela parecia que ia "explodir" a qualquer momento, por isso permanecia distante dos outros membros do grupo, já que não queria que o pior acontecesse.

Ceinwyn: Ahhh... Dor de cabeça... Esses pensamentos estão me deixando exausta, faz algum tempo que não durmo direito... Por que diabos eu vim mesmo...? Ou melhor, por que eu quero ficar?

Ela coloca a mão na cabeça, como se estivesse acalmando a dor e pensando, ao mesmo tempo.


[ LOL olha o horário que postei çájoça! auheuaehau É insônia ]

Percebendo que Ceinwyn não passava bem, Sasha chegou ao seu lado e com a maior delicadeza que foi capaz de transmitir, perguntou:

Sasha: Posso ajudar em alguma coisa, senhorita Ceinwyn?...

Ceinwyn olha para Sasha, analisando a garota. Por pouco não tirou sua espada para atacar, pensando que fosse algum inimigo. Ela engole em seco e vira o rosto, fitando o chão do local.

Ceinwyn: Não, estou bem. ( Tentativa de ser gentil da Ceinwyn = Fail ) Você está... Melhor?

Pergunta à elfa, sem olhar diretamente para ela, já que de certa forma, sabia que descontar o que estava sentindo em Sasha não resolveria nada.

[ salvei... ]

Cedric olhava prestava atenção a tudo à sua volta,.

Inuted, e entao?

[Ufa...!!! ]
Sasha: Sim, senhorita. - respondeu simplesmente - Os curativos do senhor Wang são mesmo excelentes. - e tentou sorrir.

Tudo o que pensava, porém, era sair daquela floresta o mais rápido possível. A cabeça... estava ficando confusa de novo.

Sasha: Senhores, quando chegaremos ao nosso destino? - perguntou para quem quisesse responder, da forma mais natural possível para tentar acalmar a própria urgência.

Tero olha para Sasha, dando um sorriso. Era evidente que o elfo estava feliz, e no fundo estava chorando de alegria. Mas também era evidente que Ceinwyn não estava bem, era o óbvio. Até por que ela estava numa terra onde a maioria são só elfos, o tempo poderia dar um jeito na situação... e só o tempo também pode dizer quando.
Quanto Sasha. Algo estava errado, ela parecia não se sentir bem e uma estranha agonia aparentava crescer sobre a mesma. E não era desde hoje, desde a estadia na casa de Wang a elfa estava agindo de uma forma... estranha. E quanto a elfa, ele diz

Tero: andemos só mais um pouco... logo logo estaremos em Poetta...

Wang ficava cada vez mais inquieto conforme se aproximavam da cidade. No caminho, ele tinha visto mais um dos sinais deixados pelos Archenari no passado, e uma preocupação crescente tomava conta de seu espirito.

Wang: Tero, eu posso perguntar uma coisa?

Tero olha para Wang, um tanto curioso e preocupado. As feições do elfo indicavam que algo o incomodava, ele então diz o mais natural o possível

Tero: Claro, diga.

Wang: Eu nem sei por onde começar direito - o elfo diz, coçando a nuca - mas, desde que começamos a adentrar mais pelo territorio de Selariel, algo me preoucupa. E é a possibilidade de alguem reconhecer isto - ele aponta para os brincos, simbolo de que fora um Archenari um dia - ou seja, que alguem me reconheça como "inimigo de guerra".

Tero olha para Wang, por um momento ele pensa um pouco. Em seguida ele olha para a floresta, para o distante. Tero move a cabeça para Wang e diz, num tom animado na voz

Tero: não se preocupe com isso, meu amigo. É bem provável que nenhum elfo de nenhuma raça reconheça-te, aos olhos dos elfos de Selariel os Archenari são mais um grupo de elfos nômades vindos das terras distantes. Eu mesmo não conseguia diferenciar direito sua raça das demais durante a guerra. Não se preocupe então. Tem mais, se alguém reconhecer, provavelmente não farão nada, apenas olharão curiosos.

Wang: Eu espero que esteja certo, meu amigo. - o elfo diz, ainda um pouco preocupado - a sua raça tem todo o direito de me odiar. Odiar isto - ele mostra a marca no braço, e logo a esconde - de algum modo, nao me surpreenderia que eles fossem hostis.

O Elfo fala novamente a Wang, tentando de alguma forma, acalmar-lo

Tero: não se preocupe Wang, tenho certeza que eles não fariam isso... é mais provável que minha própria raça me ataque. Pois houve na guerra traidores, que preferiram ficar no lado Dunmer do que no lado da própria raça... Tero continua a falar, olhando para o longe novamente, com um sorriso no rosto eu pelo menos jamais faria algo contigo, você é meu amigo, não importa qual raça você seja, um elfo comum ou Archenari. Humano ou fauno, até mesmo se você fosse um Dunmer, eu não poderia julgar-te pelo o que sua raça fez, e sim pelo o que você é. Por isso que você é meu amigo... apesar de ser um Archenari... você é como se não fosse um deles diz, soltando um suspiro. Ele esperava que aquilo pelo menos suavizasse a preocupação de Wang

]Eu: Nhó ]

Wang: Obrigado, Tero. Suas palavras me reconfortaram.

Tero solta um sorriso para Wang Lee. Ele então começa a caminhar junto com o grupo, tomando a dianteira para guiar-los para o local. Ele olha para os lados para tentar procurar o caminho, em quanto caminhava já era perceptível os sinais de Selariel, de Poetta na verdade. As árvores ficavam cada vez mais altas, era possível ver algumas casas no longe, e elfos vagando pelo longe na floresta. Mas o que marcava de fato que o grupo estava chegando a Poetta é que já era possível ver as muralhas da cidade.
Tero não consegue se conter, o que há alguns minutos eram apenas algumas lágrimas. Se transformaram num choro, mas de felicidade. Tero cai de joelhos e começa a derramar suas quando consegue ver as muralhas de sua cidade. Aquele era em anos, o momento que algo de tão feliz ocorrera para o mesmo. Finalmente, Tero Éomme estava em casa.

Tero: eu não... eu não acredito nisso, finalmente voltamos para casa diz ele, virando levemente o rosto para Seamus depois de tanto tempo... é como se... eu voltasse no tempo... Tero levanta-se lentamente, e olhando para o grupo, ele apenas diz

Tero: vamos...

Seamus: Parece que nada mudou, desde a ultima vez em que estive aqui - o elfo diz, conseguindo conter as lagrimas, mas sem conseguir disfarçar o tom saudoso na voz. - será que ainda se lembram de nós, maninho?

Tero em quanto caminhava em direção a Poetta, olha para Seamus, num sorriso no rosto, em quanto as lágrimas escorriam pelo mesmo, ele responde o irmão

Tero: talvez não... talvez sim. Mas como dizem... quando conhece-se um elfo com o nome "Éomme" após seu nome próprio, é raro esquecer. Esqueceu? Somos os filhos do fogo fátuo, regentes de Poetta fala Tero, parando por um momento e mostrando o colar de sua família para Seamus