Floresta das Plumas

Tero chega, juntamente com o grupo no local conhecido como a "Foraoi era Blúe". De fato era um local um tanto obscuro, frio, poucos raios solares atravessam o local, é um terreno extremamente acidentado, é quase impossível encontrar um local com mais de 10 metros de distância de raio dentro da floresta que seja plano. o quanto mais olha-se ao longe, mas se tem a impressão que o local é sem fim. Apesar de que o local não está "morto". Está vivo, o tempo todo escuta-se pássaros cantarem, os mais variados cantos, e são cantos diferentes dos pássaros de Mardoc. Era a prova que eles estavam se aproximando de Selariel

Tero: eu... acho que já vi esse local, eu... sei que já vim pra cá. Durante a guerra... eu... diz o elfo, sentindo um aperto no coração, mas também tentando esforçar-se para procurar suas lembranças fugi para cá com Kiro... fala o elfo, andando com o grupo vagarosamente pela floresta, com cuidado para evitar tropeçar num tronco ou cair num declive

Wang iria perguntar ao amigo quem seria Kiro, quando de repente, avista alguém desmaiado no meio do caminho.

Wang: Veja, Tero. Aquela pessoa precisa de nossa ajuda ... - o elfo diz, apontando para o local em que a pessoa se encotrava.

Tero anda alguns passos em direção a elfa, era de fato uma elfa muito bonita, e estava ali, desacordada, ele imaginava se ela era de Selariel, ou se veio de Mardoc e perdeu-se, ele então pergunta para Hokaro

Tero: o que será que aconteceu a ela?

A elfa aos poucos começa a abrir os olhos.
Ela olha para Tero, Hokaro e Wang com uma expresão um pouco confusa no rosto.

Mulher: Quem são vocês ....?

O Elfo cora um pouco ao ver a elfa, ele então olha para os lados, e então fala para a elfa

Tero: estamos... de passagem diz o elfo, e prossegue a falar olhando por cima para a elfa averiguando se ela estava bem somos viajantes. E você? Quem é você? E o que você está fazendo na Foraoi era Blúe?

Elfa: Olá viajantes ... obrigada por me ajudarem ... - ela diz, se levantando um pouco - eu sou ... meu nome é .... não me lembro. Eu acho que moro aqui

Sasha sutilmente caminhara rumo a Wang, Tero, Hokaro e a mulher. Chegando a eles e notando que a mulher era elfa, perguntou para quem quisesse responder.

Sasha: Precisam de alguma ajuda aqui, senhores?

O Elfo olha preocupado para a elfa, ele então fala para a mesma, indagando-o e ainda com uma certa centelha de esperança

Tero: você disse que mora aqui... mas, você... se lembra de onde veio? Você veio de... Selariel?

-- Sim precisamos Sasha.

Escutava ela falar que morava ali, e depois respondia.

-- Se acha que mora aqui devemos procurar sua casa, o que acham pessoal?

Elfa: Selari-el ...? - ela se pergunta, em um tom confuso - eu acho que já ouvi esse nome antes. Ele não me é estranho, pelo contrário, parece muito familiar. Mas - ela se esforça - eu não sei dizer se realmente conheço este lugar. Sabem [u see] , eu ... me encontrei com uma pessoa, não faz muito tempo ... não consigo me lembrar de seu rosto, nem de seu nome. Ela me disse algo estranho ... e então, tudo ficou nublado.

Ela olha de Tero para Hokaro, e diz
Elfa: Eu ficaria muito agradecida, se puderem me ajudar a encontrar a minha casa. Se é que ela realmente se encontra aqui.

O Elfo olha para a elfa com uma certa pena, ele de certa forma se via na mesma. Longe de casa e perdido, sem onde ir, e aparentemente sem memórias. Ele precisava ajudar a elfa

Tero: vamos ajudar-te. Não se preocupe

A elfa refletia sobre as palavras da mulher com os braços cruzados frente ao peito e mirando um ponto cego no chão.

Sasha: Apagada... - murmurou concentrada. Foi quando se lembrou de alguém e falou mais alto e claramente. - Senhor Wang. Lembra-se daquele desconhecido que nos apagou depois de derrotarmos o cão? Acha que foi ele o autor disso?

Wang: Eu também desconfiei que poderia ter sido, mas agora eu imagino que este caso não tenha relação com aquele homem.
Esta senhorita parece não ter conhecimento sobre os Tesouros do Rei Elzimer, e mesmo se os conhecesse, não se lembraria deles mais. Provavelmente, o responsável por isso seja algum elfo de Selariel.

Sasha: Selariel? - questionou intrigada e em voz baixa para não chamar atenção. - Mas quem... Acha que foram os Gael? - concluiu mais seriamente.

Tero subitamente arregala seus olhos ao ouvir as palavras da elfa, tentando não mostrar alguma emoção, o elfo vira o rosto de leve para Sasha e diz a mesma

Tero: eu não duvido que tenham sido eles... mas o que eles quereriam com ela? fala Tero soltando um suspiro

Sasha não tinha uma resposta imediata. Para falar a verdade, cria que Tero a tivesse. Enroscada naquele problema, pôs-se a pensar novamente, a testa mais franzida.

Sasha: Eu não sei, senhores... Mas lembro que meu mestre disse: Se alguém te ameaça de alguma forma, acabe com ele. Talvez esta moça significasse algo do tipo para os Gael. Grrr, eu não sei! É a única coisa que me parece plausível agora, senhores! Essa falta de informação me irrita - completou baixinho.

Wang: Acho que a unica pessoa que tem a resposta para essa pergunta é a propria elfa. Entretanto, nos temos que ajudá-la a recuperar as memórias para obtermos a respota que queremos.

O Elfo olha para Wang, e indaga ao mesmo

Tero: de acordo, devemos procurar a casa dela e deixar-la na mesma... mas, o que será que causara a perca de memória da mesma?

Sasha: Uma queda feia, provavelmente. - ela diz quase de imediato. - Em uma floresta como esta, acho que é o mais possível. Ou uma pancada proposital, sendo que falamos dos Gael.

Tero assente com a cabeça, e então olha novamente para a elfa e indaga-a

Tero: você se lembra se algo te atingiu... ou, se você caiu em algum local?

Elfa: Eu lembro que parei para conversar com essa pessoa que eu encontrei antes de você ... e de repente, tudo ficou escuro. E agora, a minha cabeça está doendo muito. Mas não sei se alguém veio por trás de mim ...

Wang: Provavelmente, quem quer que a atacou escondeu muito bem seus rastros, embora um leve cheiro ainda permaneça no ar.

Tero olha para Wang, ele solta um leve sorriso. Ele não entendi como funcionava o instinto do elfo, mas era sempre útil.
O Elfo olha para a elfa, falando num tom sério

Tero: poderíamos achar algumas ervas que pudessem solucionar o problema da elfa. Creio que Foraoi era Blúe tenha alguma erva que reverta o efeito da amnesia dela...

Elfa: Se vocês quiserem, eu posso ajudá-los a procurar ...

Wang: Não, não será necessário. Você foi atingida na cabeça com força, é melhor descansar. - ele se vira para Tero - meu amigo, como é a erva que devemos procurar?

O Elfo olha ao longe, ao longo da floresta, ele escuta o canto dos pássaros por um segundos, e num suspiro, ele responde

Tero: devemos achar uma planta chamada Contappeil, é uma erva verde com o talo vermelho, minha irmã mais nova vivia falando que essas ervas quando amassadas com um pouco de água, produz um líquido que alivia qualquer trauma e anula o efeito de venenos... quiçá funcione

Wang: Erva verde com talo vermelho. Certo, vou procura-las. - o elfo diz, balançando a cabeça positivamente.

Ele se enfia em uma moita, procurando pela erva indicada.
Alguns minutos depois, Wang volta, com um maço da erva indicada nas mãos.

Wang: Estas são o suficiente?

O Elfo olha cautelosamente, e fala para Wang

Tero: eu não sei... Eire saberia dizer, mas acho que é o suficiente, agora só precisamos de um pouco de água para criar uma pasta e darmos para a elfa

Wang]Sorte que eu trouxe um cantil cheio - ele diz, revirando a bolsa - ah, aqui está. Tome este pote também, para poder misturar os ingredientes. - ele entrega o cantil e o pote para Tero.

Tero pega o pote e o cantil, ele pega as ervas. O elfo senta-se e pega uma pedra próxima, ele esmaga as ervas com a pedra e depois coloca um pouco de água, ele esmaga-as mais um pouco até se formar uma pasta de tom levemente marrom.
Tero entrega o pote para Wang e fala, levantando-se da pedra

Tero: dê para ela, isso deve ajudar

Wang pega o pote das mãos de Tero, e com cuidado, ajuda a elfa a beber [?] seu conteudo.

Ela faz uma careta ao ingerir o liquido, mesmo assim, não reclamou e o bebeu todo.
Ao terminar, Wang a deitou com as costas em uma árvore, esperando as ervas começarem a fazer efeito.

O Elfo olha para Wang, e comenta com o mesmo

Tero: o que será que aconteceu com ela? Eu... tenho pena dela

Sasha: Tudo que consigo sentir - sussurrou no ouvido de Tero para que a elfa não a ouvisse - é mais raiva dos Gael. Aposto que ela é uma moça de bem.

Logo, dirigiu-se bem ao lado da elfa, abraçando os joelhos que dobrara completamente, ainda que não sentando no chão. Olhando para a mesma, torcia para que aquilo desse certo.

Wang: Realmente, ela foi atingida por algo pesado na cabeça - ele diz, olhando para a elfa atentemente - enquanto eu a coloquei no chão, eu senti um "calombo" na cabeça dela, mais ou menos nesta região - ele indica um ponto mais ou menos no topo da propria cabeça - ela teve sorte de ter só perdido a memória.

Sasha estreitou novamente os olhos ao ouvir Wang.

Sasha: Acha bom curar a região, senhor? - questionou após dois segundos.

Tero olha para seus dois amigos elfos, e então fala para ambos

Tero: a pancada foi forte, mas ela só perdeu a memória... por via das dúvidas deveríamos tratar, vai que isso deixe uma sequela futura

Wang: Sim. Quando podermos levá-la até sua casa, eu irei preparar algo para aliviar este machucado.

Elfa: Hmmm ... a dor está começando a passar. - ela diz, coçando a cabeça no lugar em que fora atingida - ah! Estou começando a me lembrar das coisas .... meu nome é Tali. E eu ... fugi de Selariel. Fugi da Gael.

Tero vira subitamente o rosto para a elfa quando ela pronuncia as últimas palavras, ele pergunta para a mesma preocupado

Tero: fugiu da Gael? O que eles queriam com você?

Tali: Eu contarei tudo a vocês, quando estivermos em um local seguro. - ela se levanta, com um pouco de dificuldade - me sigam, vou levá-los a minha casa.

Tero olha para a elfa, ele em seguida olha para o grupo e fala para si

Tero: certo... como você quiser fala, num certo tom de esperança, curiosidade e ainda por cima preocupação, se algo vinha da Gael, com certeza não era coisa boa

A garota conduz o grupo pela floresta, se embrenhando cada vez mais fundo e mais distante da trilha que levava a Selariel.
Ela para, em uma clareira, onde uma cabana de palha simples se encontrava.

Tali: Esta é a minha casa. Entrem, por favor e sintam-se a vontade.

Tero assente com a cabeça, e adentra no local indicado pela elfa, ele não prestava muito na atenção do local, apenas dava uma rápida olhada e sentava-se num banco próximo, para esperar a elfa falar o que ela sabia, e o que houve

Tero: então, Tali... diga-nos, o que houve

Tali: Como você pode se lembrar, houve a guerra. A guerra que trouxe tanta destruição e medo para nossa amada terra. Esse evento foi o principal responsável por dar, de mão beijada, o poder àqueles que nunca deveriam sequer conhecer: os Gael.

Como eles chegaram até lá? Simples. Eles se aproveitaram do medo que a população sentia, e com isto, conseguiram não só apoio como a total obediencia de todos os sobreviventes. A guerra é algo terrível, e não podemos culpar o povo por isso. Só que eles não puderam ver que os Gael eram tão terriveis quanto.

Um jovem caminhava pela floresta. Calmo e sereno olhava para as arvores À volta.

O Elfo olha para o chão da cabana, ele tinha uma feição um tanto depressiva. Ele olha para a elfa e sentindo um aperto no coração, ele diz

Tero: eu... entendo... fala, com o punho fechado como a Gael pode... agora o povo de Selariel está simplesmente sobre seus pés, e sem poder fazer nada

Tali: Ainda existem poucos que conseguem ver através da máscara daqueles malditos, e resistem ao seu poder. Mas ... - ela fecha a mão em punho - eles simplesmente começam a 'sumir' caso se tornem impertinentes demais. Foi isso o que aconteceu com meu marido.