Residência dos Éomme

Grande estrutura divida em três casas onde vive uma das mais importantes famílias de Selariel, a família Éomme

Após andar algum tempo, o grupo chega à casa dos Éomme.
Eles param proximos ao portão, olhando estupefatos para a grande construção.

Juntamente com o grupo, o elfo chegava na residência da sua família. O conjunto de 3 casas que compunha a Residência dos Éomme. Toda a residência estava rodeada pelos antigos muros de pedra, onde cresciam vinhas. Ele olha cabisbaixo, pois a casa parecia vazia, não havia ninguém ali. E na mesma havia um eterno silêncio.

Tero: acho que... a casa está vazia diz o elfo, sem muitas esperanças a respeito da casa. Mesmo assim ele vai em direção ao portão de ferro, e abre-o, o que surpreende o elfo é que o portão de sua casa estava aberto

Ele entra no local, com o grupo. Olhando para os lados, a casa estava a mesma, não havia mudado nada, mesmo após a guerra, na verdade. Estava mais bela do que antes, parecia que fora reconstruída. Pois, se sua memória não falhava, ele se lembrava dos locais de sua casa que estavam rachando, a ruir na verdade. E agora as rachaduras não existiam mais. Tero, esperançoso, anda até a casa principal da sua família, onde estava a sala de estar
Com cuidado o elfo abre a porta da casa de sua família.
Lá, ele encontra aqueles que ele mais esperava, sua família. Todos reunidos, como se estivessem esperando o elfo. Um elfo, alto, de cabelos loiros e de olhos verdes, vira o rosto para o elfo, num escorrer de lágrima ele, Muril, diz

Muril: meu filho... diz o pai de Tero. Não conseguindo conter as lágrimas

Tero corre em direção ao pai, ao lado dele estava seus irmãos, Chroni, o mais velho, Denna e Eire, suas duas irmãs e do lado do pai estava sua mãe, surpreendentemente, ela estava viva. Coisa que o elfo jamais imaginaria, o mesmo achara que vira a sua mãe morrer diante seus olhos, mas ela estava, bem ali, e igualmente chorando, era de todos ali. Um pranto de felicidade, finalmente a família Éomme estava reunida
O Elfo abraça o seu pai, chorando de felicidade sobre o seu ombro. O pai de Tero faz o mesmo. Muril recua um passo e diz para seu filho

Muril: Tero, meu filho, faz tanto tempo que eu não te vejo, anos e anos que nós esperamos nossa família estar reunida, todos os dias tínhamos a esperança de ver você e seu irmão entrarem pela porta da casa, e esse dia apareceu... o seu retorno, filho. É... como

Tero: um sonho que se torna realidade completa o elfo, não conseguindo conter as lágrimas

Olhando para os lados, ele vê sua família, todos ali não conseguiam conter o choro, até Denna, sua irmã, que ele conhecia por ser uma elfa fechada e um tanto fria não conseguia conter as lágrimas quando via o irmão.

Abrindo a porta da sala, entrava Seamus, correndo em direção a família, e assim como Tero, abraçando o seu pai, que também o recebia de braços abertos

Aleria: Meus filhos... finalmente estamos reunidos, eu me pergunto onde vocês dois estavam... faz... tanto tempo diz Aleria, a mãe de Tero, abraçando o filho. E derramando suas lágrimas sobre o ombro do elfo-

Tero: mãe... eu não acredito que você está viva... eu vi você morrendo, um grupo de elfos matando você, o que houve?

Aleria: meu filho, eu consegui fugir deles... eles não me mataram, aquela que você viu sendo morta era outra elfa, mas o que importa agora é que você voltou

Virando-se para o lado ele vê o irmão, Chroni, com as lágrimas escorrendo pelos canais de sua face, ele aproxima-se do mesmo e fala para Seamus e Tero

Chroni: maninhos... vocês finalmente voltaram, faz tanto tempo que eu não vejo vocês, finalmente. Meu amigo, meu irmão... diz Chroni colocando a mão sobre o ombro de Tero

O Elfo estava feliz, numa felicidade que ele jamais sentira antes, estava de volta, em sua casa, com sua família. Finalmente, após longos anos, ele estava em paz.

Wang estava feliz por seu amigo finalmente ter reencontrado sua familia. Vê-los bem e reuinidos, de certa forma trazia grande alivio e felicidade para sua mente.

Ao mesmo tempo, o elfo sentia um pouco de desconforto, embora não soubesse explicar o porque.

Ele apenas ficou quieto, observando a cena, sem coragem de interferir ou sequer proferir nenhuma palavra.

O Elfo solta um suspiro de felicidade, finalmente ele estava novamente com sua família. Havia tanto para ele contar e tanto para ele saber sobre o que estava havendo em Selariel, e também a respeito de sua família. Ele mal podia esperar para ouvir as histórias e contar as de Mardoc

Tero: Minha família... diz Tero, enxugando as lágrimas com a manga da camisa, e virando para o grupo que já estava dentro da casa estes são meus amigos... que eu conheci durante todo o tempo que eu estivesse fora de Selariel, há muitas coisas que eu devo falar... mas primeiro. Devo apresentar-vos seus nomes. São: Ceinwyn Tewdric, a garota de cabelos rosas. Sasha Andor, a elfa mais nova do grupo. Sylena Schonheit, a outra elfa. Lavy Brandster, a elfa de cabelos ruivos dizia Tero, falando e apontando para cada membra do grupo. então Tero continua, falando sobre os homens do grupo ali está Hokaro. Keiru Leonheart, o homem de capuz. Cedric, o homem de cabelos prateados e por fim, Wang Lee. O elfo de cabelos negros

Lavy: É um prazer conhecer todos vocês. - a elfa diz, com um tom polido um tanto incomum - como Tero disse, sou Lavy Brandster. (Isso, é importante deixar uma boa impressão na primeira vez! Go Lavy, go!)

Como de costume, Wang faz uma ligeira mesura a todos os presentes
Wang: É um grande prazer - ele diz, com um tom de voz um pouco mais baixo do que o normal.

Todos da família do Tero saudam Lavy e Wang Lee. Exceto Aleria, a mãe de Tero, ela, anda em direção ao elfo, com um olhar não muito amigável. Ela fala ao mesmo, com o tom da voz mais forte e sombrio.

Aleria: você... seu... seu maldito. fala, olhando para Wang Lee você é mais um daqueles elfos que ajudaram os malditos Dunmer! Você... só pode ser filho daquele elfo maldito que tentou me matar! fala Aleria, andando furiosa em direção ao elfo

O elfo simplesmente paralisa, enquanto Aleria a mãe de Tero, se aproximava cada vez mais.
Ele encara diretamente os olhos azuis de Aleria, ao mesmo tempo que evitava o olhar cheio de raiva dela.

Wang não sabia como reagir àquela explosão de raiva, embora estivesse se preparando o caminho inteiro para isto. Ele sentia que merecia isto.

Wang: Sra Aleria ... - ele mormura, finalmente - palavras nunca vão mudar o que meu pai ... o que Sirius fez. Não há como eu pedir desculpas pelo que minha tribo fez. Mas, eu gostaria de pedir à senhora que desse à mim a oportunidade de mostrar que eu e os Archenari somos completamente diferentes. Eu imploro.

Ceinwyn anda para frente, se colocando ao lado de Wang silenciosamente. Caso algo fosse acontecer, ela já estava preparada. Mantia sua mão no cabo da espada, ainda que fosse desrespeitoso entrar na casa de alguém se preparando para uma batalha.

Ceinwyn: Perdôe-me por essa intromissão Wang - Ela olha para a elfa - Eu tive essa mesma reação com ele [ Wang ] ao descobrir o que sua tribo havia feito, principalmente com meu pai, mas Wang é diferente. Se você der uma chance à ele, com certeza, vai perceber isso.

Fala a guerreira, sem demonstrar o desconforto que estava sentindo agora que estava em uma casa de elfos. Mesmo que estivesse se sentindo mal, conseguia se controlar um pouco e isso a deixava feliz, de certa forma. [ LOL ]

Cedric estava confuso. Sentia um clima de tensão e desconforto naquela casae isso deixava-o inquieto.

Sasha, sem oportunidade de apresentar-se adequadamente com a revolta da senhora Éomme, olhava para Wang, Ceinwyn e de novo para a mãe de Tero. Algumas vezes para os outros da família, na esperança em que pudessem interferir de forma construtiva.

Não havia brecha para ela entrar. Tudo o que podia fazer na hora era esperar e observar atentamente.

O Elfa ainda olha inconformada para Wang, ela então aproxima-se mais ainda de Wang, olhando cada vez mais ameaçadoramente para o mesmo

Aleria: como? Como perdoar? Você ainda continua sendo um deles? Você é mais uma aberração como...

subitamente, a voz de Tero ecoa pela sala, ele então vai em direção a sua mãe, dizendo.

Tero: MÃE! Para com isso agora! Wang Lee é meu amigo, ele foi a primeira pessoa em anos em quanto estive fora de Selariel que me acolheu, na verdade. Ele foi o primeiro amigo que eu tive fora de Selariel, ele é uma pessoal fiel, amigável e justa. Ele é um Archenari, Sim. É filho de Sirius, sim, mas você não pode julgar-lo pelo o que a raça dele fez ou pelo o que seu pai fez. Ele é totalmente diferente do mesmo, não era você que dizia que "não se deve julgar o indivíduo pelo todo"? fala Tero, segurando no braço da sua mãe e olhando nos seus olhos

Naquele momento Aleria olhava cabisbaixa, decepcionada consigo mesma. Ela de alguma forma se sentia decepcionada, por tratar aquele elfo de tal forma, na verdade por tratar uma pessoa tão importante de Tero de forma tão grosseira.

Aleria: filho... me... desculpa...

Tero: acho que não é a mim que você deve pedir desculpa, mãe fala Tero, olhando para Wang Lee

Aleria solta um suspiro, ela aproxima-se de Wang Lee e fala tristemente para o mesmo

Aleria: me desculpa pelo o que eu fiz... eu não deveria ter feito isso, admito. Por favor, aceite meu perdão, Wang Lee

Wang: Aceito sim, sra Aleria, e peço aos deuses que não exista mais nenhum tipo de desentendimento entre nós. - ele faz uma larga reverencia, agradecendo do fundo de sua alma.

Cedric tinha inúmeros pensamentos, um deles era um forma de ganhar dinheiro para uma espada. Aparentemente além dessa raça pacífica, parecia haver também alguns seres perigosos, e sentia que ainda teria que lutar.

Aleria faz uma leve reverência para Wang, ele solta um sorriso. Mas ainda estava decepcionada consigo mesma

Aleria: Wang Lee. Você e qualquer amigo de Tero será sempre bem vindo na nossa residência. Em breve eu mostrar-vos-ei os quartos onde cada um de vocês poderão ficar

Tero rapidamente vira-se para sua família, e soltando um sorriso ele diz aos mesmos

Tero: há muita coisa que eu preciso falar para vocês... quem são meus amigos, onde eu estive... o que houve...

Seu pai anda em direção a Tero, mas suas feições não eram as mais alegres, ele então fala com o filho.

Muril: igualmente, meu filho. Muita coisa houve no tempo em que você esteve fora, muita coisa mesmo... principalmente relacionado a... você sabe. Gael diz, tornando a voz num tom negro no final da frase

Mesmo ficando feliz com a reconcialização de Wang e a senhora Éomme, o rosto da elfa se fecha muito quando o pai de Tero fala no nome Gael. Buscava causar boa impressão, mas a mão fechou-se um pouco, tremulamente e em reflexão da raiva que sentia arder.

O Pai de Tero olha para os demais do grupo, e com o tom ainda negro, ele diz

Muril: A maldita família Gael... Quem não é de Selariel não sabe o que aqueles malditos são capazes de fazer. Irvin domina o povo e fazer as coisas mais terríveis possíveis. Impostos altos, extorque o povo na desculpa que "melhorará" nossa terra. Mata qualquer um contra ele, para ele, promessas e juramentos existem apenas para serem quebradas... isso é apenas um da família... e as coisas estão indo de mal a pior

Dizendo isso. Muril recua alguns passos, olhando para o chão de sua casa. E prossegue a falar, com um evidente ódio crescendo em sua voz

Muril: latrocínio, assassinato, rapto, prisões sem motivo algum, eles mesmos que governam nossa terra descumprem as próprias leis... São apenas algumas coisas que aquela família faz

Em quanto Muril falava para todos ali sobre aquela família. A irmã mais nova de Tero, Eire. Olhava o jovem humano, sua timidez dizia que ela não deveria falar com ele. Mas ela achava que ele não entendia nada
do que eles estavam falando, na verdade ele parecia confuso com tudo aquilo. Ela então anda em direção ao humano e fala com o mesmo

Eire: Olá? O que está havendo? Você... consegue me... entender? -fala a elfa, tentando ser a mais delicada o possível, gesticulando para o garoto-

Cedric olha para a elfa e aponta para o seu ouvido, sorrindo.

A elfa então olha para o jovem garoto, ela vê que ele suas orelhas era redondas, então não deveria ser um elfo, ou então era uma outra raça de elf

Eire: ah... então você é surdo? -diz a elfa, gesticulando, fazendo uma espécie de linguagem de sinais para comunicar-se com o homem

Wang: Senhor Muril, tudo o que diz só aumenta ainda mais o desprezo que tenho por esta familia. Provavelmente, o senhor ainda não saiba, mas nós viemos aqui com o intuito de derrotar esta vil familia.
Nossos motivos individuais podem diferir um pouco, mas o objetivo é o mesmo. Nós queremos derrotar aqueles que trazem dor as pessoas proximas e àqueles que amamos.

Sasha: Sim, senhor! - Sasha falou em reflexo, tomando uma súbita posição de sentindo. - Sasha Andor, do extremo sudoeste de Mardoc, senhores - apresentou-se com uma reverência - e em completa concordância com o senhor Wang, senhores. Acabaremos com a Gael, mesmo que nos custe a vida, senhores!

Muril olha para Sasha e para Wang. Já sabia que vindo daqueles dois, poderia ter confiança. se de fato odiassem a Gael, então com certeza eram pessoas de bom coração e que não se deixaram levar pela faca de 2 gumes daquela maldita família, no entanto. O que a elfa falara deixara-o confuso

Muril: Jovem Sasha Andor... este lugar, Mardoc... que local é esse? Por acaso é algum local das terras distantes ou das terras altas? Ou é alguma ilha ou floresta? pergunta. Curioso

Tero olha para seu pai, com um sorriso. Ele então se aproxima do mesmo e responde

Tero: era justamente sobre isso que eu quero falar...

Wang: Mardoc é a nossa terra. É um reino que fica a noroeste daqui.

Abandonando a expressão irada consequentemente à surpresa do momento. Realmente esperava tudo, menos que não conhecessem Mardoc, logo "na esquina" dali. Confusa, ela olhou para Tero, esperando o que ele diria a respeito do assunto.

O elfo olha para o seu pai novamente, ele começa a falar para o mesmo o que aconteceu, desde que ele saiu de Selariel, sua fuga. Até os eventos da chegada em Mardoc, explicou também sobre o mesmo e quem eram seus amigos e o como vieram para Selariel. Também falou dos 4 reinos de Mardoc e também das aventuras que o grupo vivenciara neles. Ele também falou sobre os humanos, quem eram eles. Afinal, para os olhos de um habitantes de Selariel, um humano é uma criatura incomum. Também falou de cada membro do grupo, quem era e sua história. E por fim, como era a vida do elfo naquele local.

Tero: então é isso minha família... fala o elfo, após algumas horas [sim, eu acho. Pra contar tudo o que aconteceu deve levar um bocado ]

Todos os membros da família ficavam espantados com a história de Tero. Era algo simplesmente impressionante, para os olhos de Eire, parecia ser uma aventura épica. Para os olhos de Chroni uma verdadeira e perigosa jornada para o desconhecido. Todos que estavam ali (família e empregados da casa que tiveram a atenção chamada pela história do elfo) ficaram surpresos. Mas acima de tudo ficaram pasmos com o fato de haver uma terra tão distante e desconhecida do povo, o local que jamais poderíam imaginar. Habitado por raças que os elfos também não imaginariam

Do lado de fora da casa, Machel e Kite se aproximam dos muros.
Machel: Aqui é a casa da familia do meu amigo Tero. Tudo indica que eles vieram para cá, e estão aqui agora. Só que eu ... não sou muito bem-vindo ... sabe? Então hmm ... se quizer entrar ...

Do lado de dentro, Seamus concordava com tudo que Tero tinha dito
Seamus: E não foi só nosso querido Tero que passou por poucas e boas nessa terra esquisita. Eu também encontrei várias coisas que sequer imaginaria, e registrei tudo no meu "diario de bordo que virou de terra". São tantas historias desses "humanos" que eu tive que registrar tudo.

Chroni aproxima-se do irmão (Seamus) e fala com o mesmo, colocando a mão por cima do ombro do elfo

Chroni: então, meu irmão. Gostaria que você me mostrasse todas essas coisas... essa terra parece ser deveras interessante... Chroni solta um sorriso maroto e então fala, cochichando para Seamus então, no tempo que você esteve lá... achou alguma elfa ou "humana", como vocês dizem, "Interessante"? Se é que você me entende... fala, olhando de leve para as elfas do grupo

Kite, nota que os portões, ele abre os calmamente falando em um tom alto "Tem alguem ai?"

Seamus:: Mulheres ...? - o elfo fica um tanto vermelho, e coça a nuca embaraçado - são muito lindas, se é que me entende ... mas, bom ... sou eu né? Sorte com elas não e muito meu forte ... (ainda mais quando se apaixona por alguem ja comprometido, não é, seu lobo-do-mar idiota ...)

Do lado de fora, um dos criados da familia Éomme trabalhava no jardim. Ele ouviu alguem chamar do lado de fora, e o recepciona.
Jardineiro: Olá, meu bom senhor, em que posso ajudar?

Kite não entenderá nada do que o Jardineiro falava, ele olha para traz fazendo um sinal chamando Machel.

Kite: O que ele esta dizendo? Eu não entendo nada!

Machel: Ele acaba de perguntar o que nós queremos aqui - o elfo diz, se aproximando - por Dainn, se eu soubesse que você não sabia se comunicar, não teria te deixado sozinho. - ele se vira para o jardineiro - [em Yiari] eu sou Machel, e este e Kite e seu filho. Nós estamos aqui para fazer uma aos Éomme, se não for muito incomodo.

Jardineiro: Ah, claro! Eu irei leva-lós até mestre Muril. Por favor me sigam.

Ele deixa o que estava fazendo, e conduz Machel, Kite e Kyo para dentro.

Chroni solta um leve sorriso para o mesmo, e então fala

Chroni: ai ai... agora que você vai ficar aqui, vamos ver se você aprende algo comigo, maninho diz, dando um leve tapinha nas costas de Seamus


Tero, distante de Seamus e Chroni, fala para os demais. Dizendo

Tero: bom, pessoal. Podem entrar na casa, sintam-se a vontade. Aqui é um local grande e seguro para todos nós ficarmos

Kite e Machel entraram na casa, e o Jardineiro voltara para seus afazeres.

Kite: Oii.. Tero, Wang? Tem alguem ai? - Disse num tom algo, porém discreto.

Tero subitamente vira-se para a porta da casa, e vê Kite e Machel entrando na casa, ele então surpreendentemente fala para ambos

Tero: Kite?! Machel!? Meus amigos, o que vocês estão fazendo aqui? Na verdade... como vocês chegaram aqui? fala o elfo, confuso mas feliz ao mesmo tempo

Kite: Er... Oi Tero - Disse Kite sem graça- Bem.. longa historia......

Ceinwyn olha para o lado, surpresa por Kite, Kyo e Machel simplesmente terem aparecido ali. A deixava mais confortável ter algum antigo amigo humano por perto em um local de elfos. [ Mas que tem humanos, eu sei uahehau ]
[inuted]

O Elfo solta um sorriso para Kite, finalmente o grupo estava todo reunido, e isso confortava-o. Mas ele ainda mantinha em mente que o não só o grupo, mas Selariel estava correndo risco, sob a tirania da Gael

A guerreira, ainda feliz pelo grupo estar todo ali, permanecia com um desconforto em seu interior. Não sabia se teria coragem para fechar os olhos naquela terra, mesmo que parecesse infantil dessa forma. Dando um longo suspiro ela simplesmente caminha para fora da casa, de braços cruzados, sentando sobre uma pedra no jardim do local.


[ Forever? ]

[ATENÇÃO, eles estão falando gestualmente]

Cedric assentiu e os dois começaram a conversar gestualmente.

Eire: Entendo... você precisa de uma espada mesmo...

Cedric: Sim... você sabe como posso pegar dinheiro aqui?

Eire: Talvez não seja necessário. - sorriu - Espere uns instantes.

A elfa saiu da sala e minutos depois voltou com uma espada nos braços embrulhada num papel. Parecia ter alguma dificuldade em carregar a arma.

Eire: Encontrei essa espada, eu queria usa-la mas é pesada demais. Não a consigo usar. Ela é muito bela e brilhante, e parece em bom estado.

Cedric: Mas você quer que eu fique com ela?

Eire: Claro. Você precisa e essa é pesada demais para eu conseguir lutar com ela. Além disso tenho a minha própria arma. - sorriu.

Cedric agradeceu e pegou na espada, no entanto no momento bem que pegou na arma, esta caiu no chao de tao pesada que era. Cedric sorri e esforça-se guardando a arma no suporte das suas costas (que nem a do trunks xD)

Cedric: Obrigado. Poderá servir-me de treino.

Sem perceber, depois de algum tempo ali observando as estrelas, a guerreira pegou no sono. Seus sonhos que costumavam ser somente a escuridão, agora tinham uma face. Um ser que jamais queria ver outra vez. Ela tentava se afastar, mas era impossível escapar daquilo.

Wang não podia esconder que estava feliz por ver Machel ali mais uma vez. Quando o elfo ruivo chegou, os dois discretamente se deram as mãos e se comprimentaram do seu jeito combinado para não atrair a atenção de ninguém que por acaso estivesse olhando os dois.

Machel: Wangy - ele diz, brincando com uma mecha do cabelo de Wang - eu acho que a Cein grashinha está meio estranha ...

Wang: Eu também percebi, Macchy. Fique aqui um pouco, eu vou checar se está tudo com ela agora.

Ele solta das mãos de Machel e se dirige para o jardim, onde acha Ceinwyn deitada em uma pedra

Wang: Ceinwyn ... acorde, você vai pegar um resfriado assim ...

Ceinwyn acorda do sonho, como se aquela face tivesse a alcançado. Ela olha para trás, após pular da pedra de susto, e percebendo os cabelos escuros, saca sua espada, colocando-a bem próxima do pescoço de Wang.

Ceinwyn: Não se aproxime! Por que você está aqui seu...

Antes de terminar sua frase, Ceinwyn estava percebendo a silhueta que se formava em sua frente. A luz da lua iluminava seu rosto, mostrando que este não era o ser que ela pensava que era. [ lol orly? ] Ficando um pouco surpresa e decepcionada consigo mesma, a guerreira apenas embainha a espada e começa a correr para longe da residência. [ run to the hills ]

Por alguns segundos, Wang ficou paralisado pelo susto, sem saber o que fazer.

Wang: (O que será que ela quis dizer com isso ... ?) - ele se pergunta olhando para o local por onde a garota tinha fugido. Então, ele subitamente teve algo parecido com um insight - (Selariel ... elfos ... será que o problema ... é esse?) - ele se pergunta, cutucando as pontas das orelhas - (se for, eu vou mostrar a ela que não há mais o que temer, seja o que for).

Sem pensar mais, o elfo segue o rastro de Ceinwyn.

O elfo estava ainda na sala de estar, após tanto tempo fora de Selariel, ele finalmente voltara, já ficara de noite a um certo tempo e os membros do grupo já estavam em seus aposentos (pelo menos era o que o elfo acha), isto é, exceto Ceinwyn e Wang, que saíram faz um bom tempo

Tero: o que será que aconteceu... bom... provavelmente não fora nada, eles devem estar passeando ou algo do tipo

Alguns segundos depois, Wang chega na residencia dos Eomme junto com Ceinwyn.
Ele entra pelo portão dianteiro, embora ainda se sentisse um pouco desconfortavel ao fazê-lo.
Ao entrar no grande salão [eu acho] da residencia da familia de seu amigo, o elfo se dirige a Tero, um tanto cautelosamente.

Wang: Tero, eu gostaria de pedir um pequeno favor, meu amigo. Eu e Ceinwyn ... nós saimos por alguns minutos, como percebeu, para dar uma volta. Ela está muito cansada agora. Poderia me indicar um quarto pra ela? Um que ... não fosse muito proximo, nem muito distante.

Tero olha para Ceinwyn e para Wang, com certeza algo aconteceu com os dois, e provavelmente não fora algo muito bom, mas de qualquer forma ele precisava deixar a humana descansar dignamente

Tero: bom... se você andar até o fim do corredor você pode pegar as escadas, suba até o segundo andar, tem um quarto próximo da escada para o terceiro andar, é um local bem calmo e está bem arrumado... com certeza Ceinwyn poderá... se recuperar fala, um pouco envergonhado

ele não queria tocar no assunto, nem falar com Ceinwyn, na verdade ele queria falar com a mesma, sentar-se ao seu lado e perguntar como ela estava, mas a coisa mais sábia a fazer-se seria deixar-la sozinha por algum momento, independentemente do que ocorrera com ela e Wang, ela precisava ficar só, num lugar sem nenhum elfo

Wang: Obrigado, meu amigo. Eu vou levar Ceinwyn para cima.

Ele leva Ceiwyn para o lugar indicado por Tero. Lá, provavelmente a garota iria realmente descansar, sem se sentir ameaçada por nada ou ninguém.

Wang: (por favor, fique bem, Ceinwyn) - ele pensa, apertando com força o cabo da espada da guerreira, e voltando para o local em que tinha encontrado Tero.

O Elfo olha para Wang, soltando um suspiro, aquilo o preocupava, mas ele desejava esquecer, talvez tudo se resolvesse, em fim. Havia coisa que preocupava mais o elfo no momento

Chroni: O'Haír... venha aqui por favor... fala Chroni, olhando para Tero, sem suas comuns feições alegres e despojadas

Então Tero vai até Chroni.
após falar aquilo, Denna também se aproxima de Tero e fala para o mesmo, mantendo o tom de voz somente para ela, Tero e o irmão mais velho

Denna: Tero... fala Denna, pondo a mão no ombro de Tero precisamos falar... sobre... o olhar de Denna muda, para Chroni e o mesmo entende o que ela quer dizer

Chroni: é a Gael... estamos felizes por você voltar, não há coisa que possa nos deixar mais feliz agora que nosso O'Haír de volta nós... mas... há coisa importantes e de urgência, não sei se você sabe, mas a Gael... está no poder, o que mais temíamos ocorreu

Tero: sim... já estou sabendo disso, já estou sabendo de muita coisa do que está havendo aqui, um amigo meu me contou... suspira o elfo, olhando cabisbaixo

Denna olha surpresa para o elfo, mas sabia que ainda havia muito que o mesmo não sabia

Denna: mas ainda há muito para você ver... Tero, precisamos de ajuda sua, precisamos... saber de algo de extrema importância e não podemos perder essa oportunidade diz Denna, mantendo suas feições sérias

Chroni: Serion... aquele juiz DEL e seu primo e um sobrinho mimado deles, Trebhor, estão chegando na cidade, quase toda a Gael está se reunindo lá, exceto Irvin e Feidh... mas este é o momento perfeito para coletarmos algumas informações... ou algo mais fala, estralando seus dedos com a mão você vem conosco? fala o elfo

Tero: será um prazer... fala, num sentimento de ódio e felicidade maliciosa ao mesmo tempo




Detalhe: O'Haír em Yiari significa o filho mais novo, ou irmão mais novo

Machel: Desculpem me intrometer, mas eu não pude deixar de ouvir. Precisam de um "espião"? - ele pergunta, com um tom sério, mas ao mesmo tempo, um tanto debochante - eu posso ajudar. Sabem, esse é o meu segundo trabalho, e eu faço isso melhor do que qualquer um.

Tero: ora ora... isso eu nunca imaginaria isso de você Machel diz, com um sorriso para o elfo a propósito, foi este o elfo que me contou o que estava passando em Selariel... a respeito da Gael

então Chroni aproxima-se de Machel, e fala com um sorriso

Chroni: quanto mais contra a Gael, melhor, serás sempre bem vindo