Residência dos Éomme

Relembrando a primeira mensagem :

Grande estrutura divida em três casas onde vive uma das mais importantes famílias de Selariel, a família Éomme

O elfo se dirige ao seu quarto, como prometido a Ceinwyn. Mas ainda assim, não conseguia dormir.
As lembranças continuavam a fluir, inundando completamente a sua mente.
Ele via, fragmentos de recordações. Um sorriso, um toque, um par de olhos esverdeados que o encarava de um jeito brincalhão e carinhoso.
No momento seguinte, os mesmos olhos, o encaravam com tristeza, raiva e ... algo mais.
Wang se vira na cama, de barriga pra cima. "será que iria conseguir, um dia, se entender novamente com o elfo ruivo?"

Ceinwyn suspira, se movendo para fora da cozinha e da casa. Ela senta-se no jardim da casa de Tero, naquela mesma pedra onde sentara antes de ter fugido e Wang a seguido.
Talvez, se ficasse ali por um tempo, o sono voltaria, visto que a brisa leve e o farfalhar das folhas eram bastante relaxantes.
Enquanto observava o céu noturno de Selariel, sua mente vagava pela sua infância. Antes de toda a escuridão que havia sido causada à garota, antes de tudo.
Seu irmão, Zephyr. Uma das únicas pessoas da sua família que sempre mostrou respeito e... amor... para Ceinwyn. E justamente naquela noite...
Balançando a cabeça, ela lembrou-se de algo mais. Sua mãe. Apenas no último segundo de vida, naquele último momento, a guerreira pôde ver o que sua mãe sentia. Depois de longos e solitários anos...
Soltando um profundo suspiro, Ceinwyn fechou os olhos, tentando pelo menos, por aquelas poucas horas que ainda restavam de noite, ficar em paz e descansar.

Machel tinha pensado muito, desde que conversara, por um acaso muito estranho, com Angus na Praça dos Poetas.
Ele sabia que tinha cometido o maior erro de toda sua vida até então, e pensara por horas a fio como consertar.

Neste momento, ele estava de pé, do lado de fora da grande construção que era a residencia dos Eomme, com um maço de flores na mão, uma expressão arrependida no rosto, e a esperança de poder reconquistar o amor de sua vida.
Tomando folego, ele simplesmente passa pelos portões, e passa pelo jardim, onde encontra Ceinwyn.

Pensando que também deveria se desculpar com a garota, ele se aproxima, e a cutuca.

Ceinwyn solta um leve murmúrio, aparentemente irritada, se remexendo sobre a pedra como uma criança.

Ceinwyn: Nhh... só mais um pouquinho Galahad... [lol]

A guerreira abre os olhos devagar, percebendo um elfo ruivo próximo dela. Soltando um "grito" de susto, Ceinwyn se afasta, caíndo pra trás da pedra, mas levantando-se logo após.

Ceinwyn: A-ahn... Machel.

Machel: Er ... oi Cein ... wyn. Eu ... queria falar com o Wang. E ... bom, ele tá?

Ceinwyn arqueia uma sobrancelha para Machel, cruzando os braços. O elfo estava procurando por Wang? Será que os dois fariam as pazes sem ela precisar ajudar?

Ceinwyn: 'Parece que eles conseguem se resolver sozinhos... mas... ' Você vai precisar de mais do que um buquê de flores pra se reconciliar com o Wang. Ele ficou bastante magoado com o que aconteceu...

Murmurou ela, esperando que aquilo pudesse ajudá-los mais ainda. [LOLOLOL terrorismo no Machel]

Machel olha tristemente para o seu buque, e depois para Ceinwyn.

Machel: Eu fui o elfo mais idiota que já pisou nessas terras quando fiz o que fiz, Cein. - ele diz, fazendo uma cara triste e arrependida - Eu não tinha o direito de duvidar do Wang assim. Você ... ahm, poderia me ajudar?

Ceinwyn se vira, parecendo um pouco rude, porém sem essa intenção.

Ceinwyn: Não.

Ela olha para Machel, abrindo um leve sorriso e acertando um soco no seu ombro.

Ceinwyn: Qualquer coisa que você tenha com ele, resolva-a sozinho. 'Boa sorte...'

A guerreira começa a caminhar para dentro da casa, com outra coisa em mente.
Após entrar na residência, Ceinwyn procura por Wang, encontrando-o no quarto onde o elfo estava na noite anterior.

Ceinwyn: Ei... Wang? Acorde... você tem uma "visita"... é bom se preparar.

Wang se levanta, surpreso.
Ao entender a mensgem de Ceinwyn, ele cora fortemente, e a agradece muito. Logo em seguida, correndo em direção ao jardim, onde sabia que iria encontrar sua visita.

Lá, os dois se encontram, e se olham um pouco constrangidos por alguns segundos.

Machel: Wang ... - ele diz, quebrando o silencio - eu ... nem tenho palavras pra dizer o quanto eu fui idiota, por ter feito tudo o que fiz naquele dia com você. Eu ... deveria ter percebido ... percebido que apesar de todos os meu erros, de todos os meus defeitos, você esteve ao meu lado até o fim. Que lutou por mim, que ... que me amava, apesar de eu ser quem eu sou. Eu fui burro, egoista, e infantil.
Mas ... estou arrependido. E ... queria recomeçar ... você - ele estende o buque de flores para Wang, sua mão tremendo levemente - aceita de volta este mero "bhagabundo" ao seu lado ...?

Wang ignora as flores. Ao inves disso, ele abraça Machel fortemente, e diz
Wang: É claro que eu aceito ... sempre iria aceitar ...

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Depois de muita luta e tempo preparando-se para a Guerra, finalmente os Gael foram derrotados pelos rebeldes.
A população fora convocada pelos Éomme em um espaço amplo, a fim de decidir o futuro de Selariel. Quem tornaria-se o Rei?
Após bastante discussão sobre o assunto, foi-se decidido. Roinnt Gael. Sim, Gael.
Fora difícil explicar a situação para o povo, mas no fim, tudo deu certo. Em agradecimento aos guerreiros que vieram de outro continente, apenas para ajudar, decidiram fazer uma festa. Uma grande festa.
É claro que levou algum tempo para as ruas serem reconstruídas, assim como residências que também foram danificadas, mas tudo estava correndo perfeitamente.
Os elfos, após terminarem as arrumações, voltaram para suas casas, começando a se preparar para "Bailead era Poetta".
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Machel: Uh [:uh:] nós precisamos mesmo ir, Wang? Eu odeio usar terno ...
Wang: Não fique tão manhoso, não vai doer. É uma festa da sua terra, deveria ficar feliz. Aliás ... nós hum ... podemos dançar ...

Ceinwyn estava no seu quarto, sem querer abrir a caixa que lhe foi entregue mais cedo. Ela não estava de bom humor, afinal, odiava festas como essas.

Ceinwyn: Hunf... por que eu tenho que ir? Eu não preciso certo? Ninguém vai vir me tirar daqui, de qualquer forma... e é muito mais lucrativo dormir do que vestir isso...

Tero entra na festa que estava acontecendo na sua casa, era possível ouvir no salão principal uma banda tocando alguns instrumentos, violinos, violas e alaúdes, e no meio estava Seamus com seu Bodhran, fazendo a percussão. O elfo adentrava usando uma veste formal de festas, uma bata verde que ia até um pouco acima dos joelhos, calças longas e botas

Tero: depois de toda a guerra... finalmente um momento de paz...

Dançando alegremente na direção de Tero, vinha Lavy. Ela vestia um logo vestido vermelho-cereja, que lhe batia nos joelhos. Seus cabelos pareciam ainda mais vivos do que o de costume, se é que isso poderia ser possivel.
Ela sorri para o elfo, e diz

Lavy: Que musica incrivel, Tero! Vem dançar comigo []

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Galahad, por sua vez, batia à porta de Ceinwyn. Ele sabia que a garota era teimosa, e que não iria colocar o vestido que ele mesmo escolhera [ui] sem um pouco de persuasão

Galahad; Vamos, Ceinwyn! É só um vestido, você não vai precisar caçar dragões ou coisas do tipo! - ele diz, batendo levemente à porta.

Wang e Machel, em seu quarto, terminvam de se arrumar
Wang: Sua gravata está torta - ele diz, sorrindo, e arrumando seu parceiro
O elfo ruivo simplesmente resmunga algo como "por que eu aceitei ir pra essa festa".
E, juntos, os dois seguem ao salão.

Tero olha para Lavy, e solta um sorriso para a mesma, um pouco envergonhado

Tero: bom... eu poderia... mas eu não sei exatamente dançar

Ceinwyn: Tch! Eu prefiro caçar dragões!

Murmura a guerreira irritada, mas de alguma forma, cedendo. A voz de Galahad parecia a hipnotizar, fazendo-a se vestir sem nem mesmo ter percebido.
Após ter visto que a batalha fora perdida, Ceinwyn bate a mão na testa, caminhando para abrir a porta, um pouco receosa da reação de Galahad.
Ela mesma não sabia como estava, pela falta de espelho no quarto, mas torcia para que não tivesse ficado tão ruim.
Ao abrir, a guerreira virou o rosto, com as bochechas levemente coradas.

Ceinwyn: Hunf... não ria.

Galahad: Você está linda, Ceinwyn - ele diz, fazendo uma mesura brincalhona - sério, esse vestido lhe caiu muito bem. É ... diferente, de um certo modo, vê-la assim, sem armadura. Não que seja ruim, é claro. - Ele gentilmente estende o braço para a "protegida" e diz, num tom brincalhão - vamos, senhorita?

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Lavy: Não seja timido. Eu o ensino a dançar. - ela diz, pegando as mãos do elfo, e as colocando nos "lugares certos" [sem malicia, gente, serio IEUHAEUIUH] - é só me acompanhar ... e ficar "solto" .... viu? facil! - gentilmente, ela começou a se "balançar" para os lados, conduzindo o inexperiente Tero.

Ceinwyn cora mais ainda, sentindo dificuldades para engolir direito, o que torceu não ter deixado tão óbvio. A garota, sem jeito, segurou o braço de Galahad, já não tendo mais aquela "aura irritada" em sua volta.

Ceinwyn: Q-quero que fique c-claro... é a-a última vez!

Tero começa a ficar com o rosto levemente vermelho, ele então começa a dançar com Lavy, seus passos acompanhavam o ritmo doce da música

Por cima do ombro de Lavy, Tero pode ver seu irmão Chroni, que estava próximo de duas elfas, o irmão olha para Tero e pisca para o mesmo, dando um leve sorriso

Galahad ri
Galahad: Claro, claro, senhorita Tewdric. Então, como essa é a ultima vez, nós temos que aproveitar, não é?


Por sua vez, Wang e Machel já tinha chegado ao salão. Eles olharam em volta, e viram vários casais dançando, incluido Tero e ... pasme, Lavy.

Machel: Então, hora de cumprir sua promessa, Wangy! - o elfo diz, marotamente, puxando o parceiro para a pista de dança.

Ceinwyn solta um leve suspiro, abrindo um sorriso enquanto caminhava com Galahad para o local da festa. Ao chegarem, eles se depararam com muitas pessoas, todas bem vestidas, dançando ao som de uma leve melodia.
A guerreira coçou a nuca, voltando seu olhar para o homem ao seu lado.

Ceinwyn: Então... o que vamos fazer?

Galahad [:pff:] Ora, dançar, é claro! - ele diz, puxando Ceinwyn sem cerimonias para a pista


Em outro canto, Lavy ria
Lavy: É a primeira vez que dança, Tero? Parece uma vassoura ... - ela se interrompe, para sorrir marotamente para ele - calma, é brincadeira. Voce precisa relaxar mais ... é uma festa, oras!

Ceinwyn: Tinha uma vaga ideia de que seria isso... só... cuidado com o seu pé.

Murmura Ceinwyn, um pouco encabulada com a situação, mas não deixando de abrir um sorriso para Galahad.
Era estranho o jeito que aquele homem trazia confiança e segurança para a guerreira.

Tero olha Lavy e solta um suspiro, dizendo

Tero: eu pareço uma vassoura dançando? Gostaria de ver então você tocando violino então diz, sorrindo marotamente

Lavy: Isso é golpe baixo! - a elfa diz, fingindo um tom ofendido, mas falhando e começando a rir - você toca muito melhor do que eu e ... - nesse momento, ela cora, e desvia um pouco o olhar - eu prefiro ouvir você tocando ...


Galahad: Não se preocupe, eu conduzo e você só me segue ... e alias, uma dama pisar delicadamente no pé de um cavalheiro não é nada demais.


Wang e Machel dançavam silenciosamente, os rostos colados um no outro.
Seu silencio dizia o que mil palavras não conseguiriam.

Ceinwyn abaixa a cabeça, encostando-a no ombro de Galahad, enquanto fazia o possível para não machucá-lo pisando em seu pé.
Apesar de estar em um aglomerado de elfos, usando um vestido, a garota não se sentia desconfortável. Não com aquela pessoa por perto.
Ela segura as costas superiores do terno de Galahad, como se quisesse o prender para sempre ali [nho?], ainda sem o olhá-lo.

Tero olha para Lavy, ele solta um sorriso para a mesma

Demorou muito para o elfo finalmente entender o que acontecia entre ela e ele, de fato, muito mais do que ele imaginaria, mais de 5 anos levou para entender o que de fato estava acontecendo. Mas em fim ele pode entender, estava de volta em casa, estava com sua família que não via a anos, a paz voltara a Selariel. Depois de tanto tempo ele entendeu o que sentia por Lavy, e era amor

Tero vira de leve o rosto de Lavy para o seu, e aproxima os seus lábios dos dela, por um instante os seus lábios tocam os de Lavy, num doce e sereno beijo

Tero: Lavy... eu... te amo

Lavy: Eu ... também ....


Galahad: Você dança bem, Ceinwyn.

Ceinwyn: Obrigada Galahad... mas não danço tão bem quanto você... - A guerreira levanta o rosto, fitando Galahad, e por alguma razão, sentindo como se tivesse algo preso em sua garganta - Argh... mas o que raios? Talvez se eu bebesse um pouco... NÃO! Definitivamente, não! Da outra vez, isso não deu certo! Então...

Galahad: Cansada, Ceinwyn? Quer beber algo?

Ceinwyn balança a cabeça negativamente, ainda sem soltar Galahad, mesmo que eles tivessem parado de dançar [?].

Ceinwyn: Beber... não. Melhor não... 'Por que eu quero estar consciente... quando...'

Sasha via a festa de longe, na maior distância que podia. Estava escondida atrás de uma fileira de arbustos e via quietamente as luzes da casa com "reparos" por entre as folhas verde-amareladas. A música estava bem abafada, mal dava para ser ouvida.

Ela já não sabia bem sobre o porque de estar escondida. Possivelmente porque fora obrigada a isso durante um longo período de tempo, mais precisamente até Roinnt tornar-se rei... e agora não conseguia largar o hábito.

Com o passar dos dias, a afinidade entre Roinnt e ela foi aumentando, ainda mais em sua tarefa de protegê-lo do que quer que fosse. Dia após dia, por um período de tempo relativamente grande. Agora que ele se fora, negava a si mesma, mas sentia falta dele. Aquela mania, a de permanecer oculta, devia ser um jeito que inconscientemente usava para enganar a si mesma, afirmando que ainda estavam juntos.

Não sabia se deveria ir à casa ou não. Pensou por um momento sobre isso. É, deveria. Queria saber se todos estavam bem.

Avançou correndo até lá, mas sua aparência não estava das melhores: a armadura estava bem arranhada, os cabelos despenteados e a pele branca, suja. Quando estava quase chegando nos guardas, perguntou-se se a deixariam passar. Preocupada, não parou até alcançá-los.

Os guardas se viraram para Sasha, quando ouviram-na chamar.
Eles a analisaram por alguns segundos, e como reconheceram-na como a pessoa que protegeu o futuro rei por tanto tempo, a deixaram passar.

Galahad:: Não se preocupe, vamos beber algo não-alcoolico - ele diz, com um sorrisinho nos lábios - nunca mais te ofereço nada com alcool ...

Ceinwyn assente, soltando Galahad.

Ceinwyn: Certo então.

Desviando de alguns casais no caminho, Galahad e Ceinwyn se aproximam de uma mesa, localizada ao fundo do salão, repleta de petiscos de Selariel [inventei ] e vários tipos de bebidas, alcoolicas e não alcoolicas.

Galahad: O que gostaria de beber, Cein?

Ceinwyn: Qualquer coisa que não tenha álcool está bom para mim. Não sei como vocês conseguem aguentar tais bebidas...

Murmura ela, um tanto intrigada com aquilo, mas se contendo para não parecer tão "idiota".

Galahad: Tem muita coisa aqui que eu não conheço ... - ele diz, pensando - ah, isto. É gostoso, não alcoolico e ... docinho, mas não muito. - ele serve um copo, e o oferece a Ceinwyn - experimente, acho que vai gostar, apesar de coisas doces não serem uma das suas coisas favoritas.

Ceinwyn pega o copo e observa o líquido rosado com um pouco de desconfiança, mas dá um gole logo após.
Sua expressão passa por várias até chegar em uma agradável, quase como se estivesse amando aquela nova bebida.

Ceinwyn: Nossa! O que é isso? É muito gostoso!

Galahad: Bom, não é mesmo? É um suco que mistura vários tipos de frutinhas silvestres [inventando parte 2]. Embora eu não saiba muito bem quais frutas tenha ... são muito gostosas!

Ceinwyn sorri, terminando com o copo após algum tempo. Ela suspira, cruzando os braços enquanto olha para o salão cheio de casais dançando.

Ceinwyn: Bem... aqui está quente demais. Vou dar uma volta.

Ela dá um soco de leve no ombro de Galahad, começando a caminhar em direção à varanda do local. Por incrível que pareça, estava vazia, afinal, todos os outros presentes ali estavam aproveitando a festa lá dentro.
O clima era um tanto agradável e o céu tinha poucas nuvens, que se iam pelo horizonte de Selariel. [wtf, foi o suco de frutinhas doidas uh]

Alguns segundos após Ceinwyn se afastar, Wang e Machel se aproximam de onde Galahad estava, também buscando beber algo.

Machel: Vai deixar ela ir assim, Sr. Caveleiro? - o elfo pergunta, num tom brincalhão para Galahad

Galahad: O que ... quer dizer com isso, senhor err ...
Machel: Machel. Prazer. - ele estende a mão para Galahad apertar, e com a outra, abraça Wang pela cintura - estou só dizendo pra não deixar a Cein ir ... eu percebi ... algo entre vocês. - ele pisca o olho marotamente. - Não deixa essa oportunidade fugir assim.

Galahad pensa no que Machel tinha dito. E, entendendo o que deveria fazer, segue Ceinwyn.

Machel: Eu sou um ótimo cupido, não meu amor? - ele diz, abraçando Wang ainda mais apertado.
Wang: É um bisbilhoteiro, isso sim ...

Ceinwyn observava o céu tranquilamente, lembrando do que havia acontecido agora pouco. Aquilo que ela havia sentido enquanto dançava com Galahad. Era um tanto estranho, mas fazia sentido.
Depois de tudo que os dois haviam passado juntos, guerras, batalhas, chantagens por parte do conselho... isso não seria normal?
Porém, uma dúvida crescia em sua mente. O que Galahad pensaria sobre isso? Ele era um cavaleiro, certo? Era do trabalho de Ceinwyn. Isso não seria bom para nenhum dos dois.
Ainda sim...

Ceinwyn: Argh... por que eu estou pensando nessas coisas agora? Antigamente não era assim!

Fala frustrada, lembrando-se dos tempos que era jovem com o grupo, quando eram procurados. [lol bons tempos]

Galahad se aproxima lentamente.
Depois do que tudo que o elfo ruivo [já esquecera seu nome] dissera, as coisas faziam sentido.
Por que ele nunca tinha percebido? Ceinwyn era uma mulher linda. E estava ainda mais linda, naquele vestido vermelho, a pele banhada pelo luar.

Galahad : Ceinwyn ...

Ceinwyn vira-se, tomando um susto com a voz que ecoara subitamente pelo local.. A guerreira dá um leve sorriso ao perceber quem era, fitando-o.

Ceinwyn: Oi Galahad. Esse lugar tem uma vista ótima, não acha? 'Mas o que... raios eu disse?'

Galahad: Sim, claro ... lindo. - ele diz, tentando parecer natural - se importa, se eu ficar com você? Quer dizer, ficar AQUI com você?

Ceinwyn: É claro que não... então... bem... essa roupa combinou com você. 'Oh céus, eu devia parar de falar...'

Fala a guerreira, tentando ser mais "gentil" com Galahad.

Galahad: O-obrigado ... é ... gentileza da sua parte ... - ele diz, colocando os braços para trás, como se fosse um garotinho - (vamos, diga algo inteligente, INTELIGENTE) er .... gosta de estrelas?

Ceinwyn: Huh? Ah, sim, gosto. Mas não sei muito sobre elas, apenas imagino o que são...

Ceinwyn sorri, voltando seu olhar para o céu noturno de Selariel. Era com certeza uma visão muito linda para a guerreira. Desde quando havia deixado sua família, há anos atrás, ela começara a observar o céu. Para ela, era uma das coisas mais interessantes e surpreendentes que existiam nesse mundo.

Galahad: Erm ... eu também não sei muito sobre elas (palerma, começou com assunto ERRADO) só sei que ... elas ... não são tão bonitas quanto uma certa garota de cabelos cor-de-rosa que eu conheço ...

Ceinwyn arqueia uma sobrancelha para Galahad, tentando entender a frase. Ao fazê-lo, sentiu suas bochechas corarem no mais vívido vermelho, assim como sua garganta travar, como se tivesse algo preso.

Ceinwyn: A-ahn... o-obrigada... Galahad...

A guerreira, claramente, estava perdida, sem saber o que fazer. Ela apenas permaneceu parada, e depois do que conseguiu dizer, entre gaguejos, ficou em silêncio, ainda corada.