Residência dos Éomme

Relembrando a primeira mensagem :

Grande estrutura divida em três casas onde vive uma das mais importantes famílias de Selariel, a família Éomme

O pilar de pedra atinge a espada do elfo, que sai voando [Naoe Kanetsugu feelings].
Desarmado, confuso, e vendo que estavam levando a pior, o guarda da Gael grita por retirada, e todos saem correndo, gravamente feridos.

[Tero + 120 exp]

O elfo olha, feliz para os guardas, aliviado, no entanto ele estava sofrendo um pouco com os ferimentos. Mas ainda sim se sentia vitorioso

Chroni: impressionante como esses patifes tiveram a coragem de nos atacar...

Tero: sim, de fato, mas agora nós sofremos risco deles nos atacarem novamente, precisamos ter cuidado

Sasha, ao ouvir o grito de Tero, partira em direção do hall, mas foi no meio do caminho que deu-se conta do pior: só tinha duas flechas. Parou por um momento para checar e ter certeza e seus ombros caíram de frustração. Quando recomeçou a correr, ouviu Chroni chegando e dando apoio de ataque. Ela tentou espiar a cena e ver alguma brecha para poder ajudar, mas foi em vão.

A luta acabou sem ela poder ajudar, mas assim que eles partiram em retirada, apressou-se a ir para Tero e perguntar, eufórica, alternando o olhar dos ferimentos para o rosto dele sem parar:

Sasha: Quer ajuda senhor?

O elfo olha para Sasha, e com um sorriso diz

Tero: sim, por favor

No costume de não largar a arma, Sasha pôs a mão esquerda sobre os ferimentos do amigo, abrindo-a de tal forma que pelo menos um dedo longo estivesse suficientemente próximo de uma ferida. Expirando para tentar relaxar e se concentrar, demorou um pouco mais que o normal para os machucados começarem a cicatrizar.

Sasha: Me avise quando der, senhor. - pediu brevemente.

O Elfo olha para Sasha, geme um pouco de dor e então diz a mesma

Tero: já o suficiente fala, engolindo a seco, coloca o cajado em suas costas, e fala para os demais

Tero: bom... acho que deveríamos ficar mais atentos a partir de agora...

Seu pai, Muril, [vamos imaginar que ele estava ali] aproxima-se do filho e fala com o mesmo

Muril: em tempos como esses, devemos ficar atentos e precavidos, vou avisar para os guardas da nossa casa ficam a postos caso outro incidente aconteça

Logo Sasha retira a mão de sobre os machucados e pensa em como é boa a decisão de Muril. O que a fazia lembrar...

Sasha: Não poderei sair mais com tanta confiança e só tenho mais duas flechas. - relatou olhando com desgosto para a aljava que tirava das costas. - Só queria saber o que fazer agora... Logo iremos lutar e estou desarmada!

Machel: Ora - ele diz,limpando a lamina da adaga em um pano velho - se precisa de flechas, o Machel aqui pode fazer. Só preciso dos materiais necessarios.

Mudando a expressão para visivelmente interessada, deu um sorriso pelo canto da boca.

Sasha: Quais seriam, senhor Machel?

Chroni: vamos pai, temos que falar para os guardas e funcionários o que pode acontecer, Jai, Denna, venham comigo O pai solta um sorriso para o filho e assente, assim como faz Jai e Denna

Tero olha pensativo para o resto do grupo, rapidamente ele lembra-se de algo, os documentos deixados pela Gael, que continham aquelas estranhas mensagens

Tero: pessoal... por acaso vocês se lembram daqueles papéis que continham mensagens? Agora que enviamos a carta, podemos ver o que eles contêm...

Sasha: Claro que lembro, senhor Tero! - respondeu com leve animação, pois estava ainda atada à questão que fizera. - E certamente irei tentar decifrar os malditos. - concluiu, jogando a aljava ao redor do pescoço e passando um braço debaixo da alça. Antes de ir para o quarto do senhor Muril, parou ao lado de Machel e cochichou - Depois falamos disso, certo, senhor Machel? - e partiu logo para não deixar ninguém impaciente.

Machel: Certo - ele diz, acenando a cabeça positivamente - bom, vou descansar um pouco ... se precisar de mim, estarei no quarto do Wang.

Sem dizer mais nada, ele se retira, acenando com a mão ao partir.

Parando no meio do caminho, olhou sobre o ombro direito para ele. Por um momento ficou sem expressão. Logo um sorriso rasgou a face devagar.

Sasha: O senhor é bem engenhoso, senhor Machel. Posso arranjar coisas assim. Obrigada. - e andou mais um pouco para ficor ao lado de Tero.

Tero então segue com o grupo até o quarto de seu pai, onde as pilhas de papéis estavam largadas com as "tramas" da Gael e os papeis com as estranhas frases.
Para a surpresa do elfo, lá ele encontrou Roinnt, sentado na cadeira da escrivaninha lenda alguns dos papéis, ele então chama a atenção do mesmo

Tero: com licença Roinnt, podemos entrar?

Roinnt: ah, claro... -fala ele, virando-se para o grupo, soltando um suspiro, mas tentando mostrar um sorriso ao mesmo tempo- Tero, aqui está você novamente, ainda me deve uma explicação de quem são esses elfos, os outros elfos são orelhas pontudas e... como você voltou

Tero: claro, claro, tudo ao seu tempo, primeiro... hey, o que você está lendo? fala, olhando para os papéis que Roinnt lia

Roinnt: são... as cartas da minha família... -diz, num tom de desapontamento-

Tero: eu sinto muito...

Roinnt: não fique se lamentando por mim... nem eu mesmo deveria lamentar por minha vida... apesar de não ter a melhor família, eu tenho quase tudo... pior são aqueles que sofrem sem nada, que sofrem pelo o que minha família fez -fala, apontando a carta que estava lendo-

Sasha sentia como se uma castanha grande demais estivesse tapando sua garganta enquanto ouvia Roinnt falar. Após um momento de incerteza, perguntou tentando parecer natural:

Sasha: Desculpe-me, mas... você, por acaso, sabe o significado dessas cartas?

Roinnt olha para a elfa e com um suspiro ele diz

Roinnt: claro... são cartas que mostram os planos da minha família...

Tero então pega um papel que continha os estranhos desenhos e frases e mostra para Roinnt

Tero: acho que ela se referiu a essas cartas fala, mostrando um dos papéis, que continha inúmeras curvas desenhadas, juntamente com retas desenhadas uma ao lado da outra, quase que de forma aleatória


Roinnt pega a carta, e dá de ombros, falando

Roinnt: na verdade não, eu nem cheguei a ver essas cartas... o que... o que diabos isso significa?

Tero: é o que estamos tentando descobrir...

Cautelosamente e tomando cuidado para não espetar Roinnt com a ponta do arco que segurava abaixo da cintura, apoiou-se na mesa de um lado dele, mirando as cartas enigmáticas que estavam um pouco longe dela.

Sasha: Bem... - começo após pensar um pouco. - Significado ainda não encontramos... mas e se houver um código?

A elfa encolheu-se minimamente com aquela conclusão. Não lhe trazia lembranças muito boas.

Tero olhava para a elfa, estranhamente, ela parecia desconfortável com aquilo tudo, mas ainda sim não queria falar com ela naquele momento, tinha medo de deixá-la mais desconfortável ainda

Em quanto isso, Roinnt tentava ler o significado daquelas cartas, havia frases sem nexo, letras embaralhadas e símbolos que ele nunca viu na vida, até que, subitamente, ele acaba compreendendo o que havia numa das cartas, ele puxa-a rapidamente e começa a "ler" os símbolos, eram curvas e retas, que aparentemente não haviam sentido nenhum

Roinnt: isso... é um mapa -fala ele, virando o papel de um lado para o outro- vejam... as curvas, elas seguem um padrão, todas as curvas do lado direito do papel apontam para a esquerda, e todas as curvas do lado esquerdo apontam para o centro... isso é um mapa criptografado!

Tero subitamente vira o olhar para Roinnt, confuso, ele pergunta

Tero: como isso é possível? Só vejo curvas e retas nisso

Roinnt: se chama Código de Libhrasd, é uma forma de escrever localizações na forma de espirais, as espirais da direita indicam o nome de um local, as da esquerda outro local, e as retas são os caminhos que devem-se seguir...

Sasha foi baixando o rosto aos mapas conforme Roinnt falava, muito surpresa, intrigada e interessada. Quando dera por si, estava apenas a três palmos de distância dos papéis.

Voltando à posição natural, não consegue reprimir o sorriso.

Sasha: O senhor tem certeza, não é, senhor Roinnt? - questionou mais por mania - Se isso for verdade... podemos resolver esse mistério de uma vez! - encarou esparançosa Tero e Roinnt alternadamente, o rosto parecendo com uma luz.

Roinnt olha para a elfa, mas não conseguia mostrar um sorriso para a mesma, ao passo que aquilo significava algo, também deixava de significar

Roinnt: sim e não... -diz, coçando a nuca- bom, eu sei que isto é um mapa e até posso dizer para onde ele leva... mas, não tenha certeza para onde este mapa leva... -diz, um tanto desanimado- na verdade, não sei para que a necessidade de um mapa ou em que isso poderia ajudar...

Tero olha para Roinnt, não entendia também o por que do mapa, tantas informações sem sentido...

Ela retrucaria energéticamente em casos normais, mas por alguma razão sentiu-se extremamente idiota. Olhando o lado oposto ao dos dois, constrangida, imaginou se não poderiam enviar alguém para lá. Tomou coragem e perguntou, voltando a mirá-los:

Sasha: Não tem como sabermos? Mandando alguém ou de alguma outra forma?

Roinnt vira novamente o rosto para Sasha e dá de ombros, de novo

Roinnt: na verdade... o problema é que não sei por onde o mapa termina... aqui diz que o ponto inicial é na cidade de Numenor... mas o ponto secundário é incerto... ele abrange uma área muito grade... a Mata de Epainnwyn, uma floresta gigantesca... e muito perigosa, é muito fácil se perder lá... -diz ele, suspirando- não quero arriscar a vida de ninguém

Sasha: Então vamos nós. - respondeu quase imediatamente. - Ou melhor, uma parte. Alguns têm que ficar por causa do restante da Gael. Dar apoio tanto em batalhas físicas quanto intelectuais. O restante iria para cá. - e pousou uma das pontas afiadas do arco no que parecia o ponto final do mapa. - Além do quê, se estavam com esse mapa, é porque era importante. Acredito que quiseram comer a alma de Machel quando descobriram que isso tinha sumido.

Tero engole a seco quando escuta o que Sasha tinha falado, ele então fala a mesma, apreensivo

Tero: não deveríamos ir agora... e despreparados, a mata de Epainnwyn é um local muito perigoso, sério... lá habitam criaturas chamadas de Dagdas, e além do que não sabemos nem o que nos espera lá...

O elfo senta-se na cama, um tanto chateado, sem achar respostas para aquilo tudo, ele tira de seu sobretudo, e o livro que estava dentro do mesmo. Quase instantaneamente ele começa a folhear o livro, sem nenhum objetivo, até que um pedaço de papel cai do mesmo, era o velho pedaço de papel que lhe fora dado por Tali, na floresta das plumas, escrito estava

"Existem, eles viviam, mas não sabemos
Os sentidos, não são apenas os que temos e
O que desejam, se conseguirem, o destino será cruel
A guerra foi um engano, os selos, o presente
havia algo mais na guerra dentre a vingança Dunmer
É TUDO UMA MENTIRA"

Tero suspira novamente, um novamente aquele papel, mais um papel estranho e sem nexo...

Tero: olha... mais um papel sem sentido nenhum... espera! Tero olha para o papel, e começa a ler, percebendo uma coisa esse papel... as frases... elas de alguma forma lembram as frases dos outros papéis... será que... esse papel tem algo haver com o restante das cartas e com esse mapa?

Sasha: Venha aqui checar, senhor! - falou para Tero, mais parecendo que estava mandando do que sugerindo, começando a ficar exasperada de novo e segurando o arco direito.

Tero levanta-se da cama, e coloca o papel sobre a mesa, ele então começa a ler e reler a frase, juntamente com Roinnt, até que, ele acaba percebendo algo

Tero: o final de cada frase... forma a palavra... SELER! como se um choque de memórias retornassem a sua cabeça, ele fala era esse o nome do povo das histórias que nos contavam quando éramos crianças... segundo essas fábulas, eles eram muito inteligentes para o seu tempo, e tinham uma tecnologia absurdamente avançada... mas... diz ele, soltando um sorriso um tanto sarcástico não acredito que se trate deles...

Ficando mais animada por aparentemente ter dito algo certo antes, questionou:

Sasha: E o que poderia ser, senão isso, senhor Tero?

O elfo fica confuso, não sabia o que responder, eles não sabia se acreditava na história de ninar, ou então na verdade que estava na carta, como seu pai tinha mesmo dito "as vezes, a verdade é algo difícil de acreditar, tão difícil que as vezes não queremos acreditar nela"
Mas era tudo tão evidente, a frase era confusa, mas parecia uma afirmação, assim como todas as outras frases dos papeis

"Existem, eles viviam, mas não sabemos"

Será que eles existiam de verdade? Isso ele não se sabe, mas havia algo escondido naquilo tudo, uma estranha verdade...

Tero: eu não sei... fala ele, coçando a nuca não tenho respostas para isso...

Cruzou os braços diante do peito, decidida.

Sasha: Então acho que devemos checar, senhores. E mesmo que não seja os Selers (isso é, se acertei o nome deles), deve ser outra coisa importante. Afinal, tudo o que é inútil é jogado fora por aqueles Gael.

O elfo assente com a cabeça, ele então fala para a elfa

Tero: sim, devemos ir mais a fundo nisso tudo, mas acho que isso não é para ser nosso foco principal, não por em quanto... lembre-se que agora, despertamos a fúria da Gael

Roinnt: Tero - o jovem elfo ruivo chama, com um tom esperançoso na voz - você sabe que, apesar de tudo, eu não seria capaz de lutar contra a minha familia. Então ... pra ficar menos inutil neste caso todo, eu poderia traduzir estes papeis para você enquanto isto. O que acha?

Tero olha para Roinnt, assentindo com a cabeça

Tero: claro que pode, seria de grande ajuda Tero observa a pilha dos papéis, e prossegue a falar se sua família queria algo, com certeza eles estavam procurando arduamente, há muitos desses papéis enigmáticos...

Roinnt: Eu ... não entendo o que tio Irvin quer com isto, o que quer que seja. Ele já tem tanto poder ... não imagino que ele estaria atrás de mais. Estaria, senhor Muril?

Muril olha para o jovem elfo ruivo e responde, num tom desanimado


Muril: sinto dizer que sim... ainda há muitos locais de Selariel que Irvin não conquistou, e eu temo que, o que ele esteja procurando possa aumentar mais ainda seu poder... engole a seco muito mais...

Sasha não soube o que dizer por um tempo, olhando para os presentes.

Sasha: Bem, não podemos fazer mais nada para derrotar o restante dos Gael? Ou tudo o que podemos fazer agora é esperar, enquanto o senhor Roinnt traduz os mapas, senhores? - perguntou o mais educadamente que pode.

Tero olha para Sasha com um sorriso, e responde-a

Tero: na verdade, devemos enfrentar-los o quanto antes... fala ele, com um sorriso no rosto afinal, é o nosso objetivo, não?

Sasha: Certo! - concordou sem relutar, quase batendo o arco no chão com animação. Foi com o cuidado que se lembrou de algo importante. - Senhores, poderiam dar-me licença, por favor? Preciso de flechas novas. Mais necessariamento do que é preciso para fabricá-las.

Roinnt: Certo - ele diz sorrindo gentilmente para a elfa - tome cuidado.

A elfa tinha virado a cabeça na direção de Roinnt quando ele começou a falar e esperava qualquer coisa menos aquilo! Com expressão espantada, suas bochechas começaram a corar, mas antes que elas ficassem chamativas Sasha baixou a cabeça, amarrando a cara.

Sasha: Irei. Afinal, como lutarei por Selariel senão? Vou indo. - e saiu dali em passadas rápidas, mantendo o ritmo até depois de sair da casa.

Tero senta-se na cama, perto de Roinnt e então começa a conversar com o mesmo

Tero: faz um bom tempo que eu não te vejo... sabe, eu... consegui fugir da guerra, mas sem nenhuma esperança, passei então a viver numa terra distante chamada "Mardoc" fala ele, sorrindo conhecido muitas pessoas lá... na verdade, aquele grupo veio de lá, inclusive aquela elfa que estava conosco faz pouco

Roinnt: Ah, Mardoc? - ele diz, com um tom muito surpreso e interessado na voz - então, os elfos de orelhas redondas vem de lá, certo?

Os guardas da casa chegaram a barrá-la graças à pressa e a aparência hostil, mas a reconheceram logo. "Se virando" para abrir a maçaneta - já que estava com as duas mãos ocupadas - fechou a porta com o pé ao entrar e começou Sasha a procurar Machel pela casa.

Tero dá um sorriso, e então responde Roinnt

Tero: ah, mas eles não são elfos, eles se auto-denominam "humanos"

Roinnt: Humanos ... que nome curioso. - o jovem responde, pensativamente, coçando o queixo

[parte inutil]

O procurado Machel estava deitado em um dos quartos do segundo andar, que havia sido reservado para estadia de Wang.
O elfo ruivo dormia profundamente, abraçado a algum tipo de roupa preta.

Após uma vasta procura no primeiro andar, Sasha decide subir ao segundo, já perdendo mais um pouco a paciência. Depois de discretamente vasculhar alguns quartos, deparou-se com Machel dormindo em um sofá.

Sasha se aproximou em passos lentos e quietos. Afinal, Machel tinha ligação com Wang e não queria problemas com nenhum dos dois. Parando ao lado do corpo apagado, começou a cutucar o ombro dele com os ossos que recolherera, esforçando-se muito para não fazê-lo rápido demais.

Sasha: Senhor Machel... - ia chamando. - Senhor Machel.

Machel: Ai ... isso dói ... - ele geme, ao ser cutucado no ombro - ah, Sasha, trouxe os materiais para as flechas - o elfo diz, se levantando e avaliando rapidamente o que a garota tinha - ossos! Perfeito. Vão dar utimas flechas, e claro, MUITO mortais.

O elfo se levanta, largando o pedaço de roupa para trás. Rapidamente, ele pega seu antigo conjunto de ferramentas
Machel: Coloque eles naquela mesa, Sasha. ele diz, apontando para uma mesa vaga.

Sem questionar, ela os põe. Aliás, com todo o prazer do planeta.

Sasha: Posso ver como o senhor as fará? - perguntou, indo mais para o lado. - Assim, pouparei trabalho para o senhor na próxima vez, senhor.

Machel: Claro, fique a vontade. - o elfo diz, começando a fazer com calma e cuidado seu trabalho. - esta tecnica fui eu quem criou - ele diz, começando a afiar os ossos - os ferreiros não gostaram nem um pouco disso, dizendo que era contra as tradições e besteiras do genero. Mas, o que eles não conseguiram - ou não quiseram - ver é que esta tecnica é muito eficiente. Além disto, forjar armas assim é a coisa mais simples que há, apesar de não o parecer. Então, preste bastante atenção.

Sasha grudou os olhos nas mãos de Machel como se fossem um grande diamente que encontrara repentinamente.

Sasha: "Prestarei bastante atenção para não dar mais trabalho para ninguém." - pensou decidida.

O elfo ruivo começou, então a trabalhar os materiais de forma a deixá-los ainda mais afiados - e mortais - do que qualquer flecha ordinaria que se ve por ai.
Ao terminar, ele tinha aproveitado quase tudo. E tinha obtido uma grande quantidade de flechas.

Machel: Aqui está, pequena senhorita. Aproveite-as muito bem!